O setor de saúde tem sido um dos grandes beneficiados pela transformação digital, com tecnologias que simplificam as rotinas médicas e aperfeiçoam serviços clínicos e hospitalares; o segmento vem conquistando seu lugar de destaque quando o assunto é tecnologia e inovação.
Mas, quando surge o assunto, vêm também as preocupações geradas pela franca expansão da Inteligência Artificial. Marcos Moraes, diretor da vertical de saúde da multinacional brasileira FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa o futuro dos negócios, alivia categoricamente uma das grandes dúvidas dos profissionais: a presença humana não será substituída pela IA, ele defende.
“Embora existam diversas especulações ao integrar IA com a medicina, é importante esclarecer que a substituição de profissionais por máquinas está fora de cogitação. As inteligências artificiais não são autossuficientes; ao contrário, elas têm sido usadas para auxiliar os médicos, o que otimiza o tempo dedicado por esses profissionais. Isso resulta em diagnósticos mais precisos em um curto espaço de tempo, beneficiando as duas pontas, instituição e pacientes”, conta Marcos.
Um estudo do Precedente Research estima que o mercado de IA nos serviços de saúde deverá crescer US$ 187,9 bilhões até 2030, expandindo a uma média de 37% ao ano entre 2022 e 2030.