Como em todos os setores, a área de saúde tem sido constantemente impactada pelos avanços tecnológicos e os hospitais vêm sendo bastante beneficiados nesse cenário.
A pesquisa ‘Os impactos da tecnologia para uma medicina que se moderniza’, desenvolvida pela Deloitte com o apoio da Faculdade Unimed, Innovatrix e Sindicato dos hospitais, clínicas, laboratórios e demais estabelecimentos de saúde do Estado de São Paulo (SINDHOSP) aponta que mais da metade dos entrevistados disseram que o desenvolvimento tecnológico como cloud, análise preditiva, automação, inteligência artificial, compartilhamento de dados, interoperabilidade e 5G são a tendência de maior impacto sobre a saúde nos próximos 5 a 10 anos.
A virada de chave, provocada por essa transformação digital, está nos modelos preventivos, com maior controle de performance nos cuidados com os pacientes.
“O foco está em antecipar riscos à saúde, evitar que as pessoas fiquem doentes a partir de uma mudança comportamental e, especialmente, prover um maior alcance do cuidado, ou seja, democratizar a saúde a ponto de proporcionar mais qualidade de vida para um número maior de pessoas, não importando onde vivem ou estejam”, afirma Marcos Moraes, diretor da vertical de saúde da FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa o futuro de negócios.
Nesse sentido, Marcos afirma que o hospital do futuro, ou hospital digital, irá muito além de trabalhar o assistencial e de remediar. “Para que essas mudanças aconteçam, é necessário implementar modelos mais inteligentes, eficientes e, principalmente, mais escaláveis, diferentemente do que vemos nos modelos de saúde tradicionais. Esse é o momento, portanto, de se buscar uma boa interoperabilidade de dados, automatização de processos, decisões baseadas em dados, implantação de tecnologias e tudo que proporcione uma experiência centrada no paciente”, aponta.