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imagem de um rapaz de costas com um casaco preto em alusão aos hackers que colocam em risco a cibersegurança

Cibersegurança: boas práticas de segurança para evitar crimes virtuais

Sobre o que estamos falando?

  • Cibersegurança ajuda a reduzir ameaças cibernéticas que possam expor ou colocar em risco a integridade das informações e dos dados;
  • Hoje, o Brasil é o segundo país mais vulnerável a ataques de hackers;
  • Saiba como contar com o parceiro certo na mitigação de riscos pode ajudar as empresas.

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A cibersegurança é um tema que tem chamado a atenção de empresas ao redor do mundo, ganhando destaque sobretudo no Brasil. Essencial para proteger indivíduos, negócios e sistemas governamentais, a segurança cibernética defende contra ataques que podem violar a privacidade e a integridade de dados. 

Tais ataques podem incapacitar sistemas, limitar o controle sobre dispositivos e causar uma série de outras complicações. Nesse contexto, onde a conectividade facilita o compartilhamento de informações, investir em cibersegurança é fundamental para a proteção de ativos valiosos, como informações pessoais e dados financeiros. 

Segundo uma pesquisa realizada por empresas que atuam online, só no Brasil ocorreram aproximadamente 80 mil golpes virtuais de janeiro a setembro de 2023. 

Em média, 9 mil golpes mensais foram registrados na compra e venda online de celulares, roupas e eletrônicos. De acordo com o estudo, o valor estimado do prejuízo atingiu cerca de R$ 529 milhões. 

Diante da gravidade dos prejuízos financeiros e morais que os crimes virtuais podem causar, é imprescindível adotar medidas urgentes para proteger os dados e sistemas. Neste artigo, vamos abordar a importância da cibersegurança, como combater os riscos cibernéticos e mais.

Entenda o que é cibersegurança

Cibersegurança é a prática que protege redes, dados, computadores, servidores e dispositivos móveis contra crimes virtuais. Em uma empresa, a cibersegurança ajuda a reduzir ameaças cibernéticas que possam expor ou colocar em risco a integridade das informações e dos dados.

Os responsáveis por esses crimes são conhecidos como hackers. Eles têm a capacidade de acessar servidores indevidamente, roubar senhas, sequestrar dados e fraudar transações financeiras. 

Diante dessas ameaças, a cibersegurança não é apenas uma opção, mas uma necessidade urgente para proteger as informações críticas de uma empresa e de seus clientes, que confiam a ela seus dados pessoais.

Através de práticas rigorosas de segurança, as organizações protegem suas infraestruturas críticas e informações confidenciais de ameaças como malware, phishing, ataques de ransomware, entre outros perigos.

Qual é a diferença entre cibersegurança e segurança da informação?

Cibersegurança e segurança da informação são termos frequentemente usados de maneira similar, mas eles abordam aspectos diferentes da proteção de informações. 

Em primeiro lugar, a cibersegurança é uma área mais específica que se concentra na defesa de computadores, redes e dados armazenados contra ataques principalmente externos. 

a segurança da informação engloba uma gama mais ampla de proteções, não apenas contra ameaças digitais, mas também físicas. Logo, o objetivo é preservar a confidencialidade, integridade e disponibilidade de toda informação.

imagem de uma mão tocando uma tela

Qual a importância da cibersegurança para as empresas?

Atualmente, o Brasil se encontra em uma situação alarmante no cenário da cibersegurança. De acordo com um relatório da Trend Micro, somos o segundo país mais vulnerável a ataques de hackers, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

Durante o primeiro semestre de 2023, por exemplo, foram bloqueadas bilhões de ameaças, evidenciando a gravidade da situação. Além disso, o relatório revelou que o principal vetor de ataque utilizado pelos criminosos nesse período foram os arquivos maliciosos. Estes totalizaram 45,9 bilhões de ataques, correspondendo a 53,6% do total de bloqueios efetuados pela Trend Micro. 

A indústria emergiu como o alvo principal do cibercrime, sofrendo mais de 10 bilhões de investidas. Os setores de saúde, tecnologia e varejo também foram afetados, com 9,7 bilhões, 9,5 bilhões e 7,8 bilhões de ataques, respectivamente.

Esses dados sublinham por que a cibersegurança é crucial para as empresas hoje. À medida que as organizações se tornam mais dependentes da tecnologia, cresce a necessidade de proteger seus sistemas e dados contra essas ameaças. 

Além disso, a conformidade com normas de segurança pode prevenir perdas financeiras significativas e danos à reputação. Assim, investir em cibersegurança não é apenas uma medida de proteção, mas também uma decisão estratégica para a continuidade e o crescimento dos negócios.

Com os ataques cibernéticos, as empresas podem enfrentar alguns problemas, como:

  • Perda de dados confidenciais: vazamentos de informações confidenciais podem causar danos à reputação da empresa, além de multas e processos legais. 
  • Interrupção das operações: ataques cibernéticos são capazes de indisponibilizar sistemas e serviços, levando a perdas financeiras e prejuízos à produtividade. 
  • Roubo de propriedade intelectual: invasores podem roubar informações valiosas, como segredos comerciais ou dados de pesquisa e desenvolvimento.

7 formas de combater os riscos cibernéticos

Felizmente, existem diversas medidas que as organizações podem tomar para proteger sua segurança online:

imagem com os itens que estão escritos no artigo

#1 Invista em políticas de segurança cibernética

A base para qualquer defesa eficaz começa com políticas de segurança cibernética bem definidas. Essas políticas delineiam, por exemplo, práticas recomendadas, regras de uso aceitável e procedimentos de resposta a incidentes. 

Tudo isso, como resultado, ajuda a criar uma estrutura para a segurança diária e a gestão de crises.

#2 Promova treinamentos em conscientização de segurança

A conscientização e educação em segurança são essenciais para fortalecer a primeira linha de defesa de uma organização: seus funcionários. 

Se você lidera uma empresa, os colaboradores devem estar cientes dos principais tipos de golpes cibernéticos e como evitá-los. Ou seja, os usuários devem ser educados sobre como evitar falhas humanas e reconhecer as táticas comuns dos golpistas, como engenharia social e fraudes online. 

Assim, compreender os riscos e aprender a reconhecer sinais de alerta pode aumentar a resistência contra os ataques. Portanto, as organizações devem investir em workshops, simulações de phishing e recursos educacionais para manter seus usuários atualizados sobre as ameaças.

#3 Fique atento ao gerenciamento de acesso

Controles rigorosos de acesso asseguram que somente pessoas autorizadas tenham acesso a informações sensíveis. Nesse sentido, implementar autenticação multifatorial e gerenciar permissões pode reduzir o risco de exposições acidentais ou maliciosas.

A autenticação forte serve como uma barreira adicional que impede o acesso não autorizado às contas online. Além das tradicionais senhas, a autenticação de dois fatores (2FA) ou autenticação multifatorial (MFA) oferece uma camada extra de proteção. 

Essas estratégias requerem a verificação de identidade por meio de dispositivos adicionais, como smartphones e tokens. Logo, com a adoção dessas medidas robustas de autenticação, organizações e usuários tornam-se menos vulneráveis a ataques que exploram credenciais comprometidas.

#4 Utilize criptografia e proteção de dados

A criptografia é uma ferramenta importante para proteger a integridade e a privacidade dos dados. Criptografar dados tanto em trânsito quanto em repouso garante que, mesmo em caso de acesso indevido, as informações permaneçam protegidas e inacessíveis para indivíduos não autorizados.

#5 Faça monitoramento para ter respostas rápidas a incidentes 

Monitorar continuamente as redes e implementar sistemas de detecção e resposta automatizados permite que as organizações identifiquem rapidamente atividades suspeitas. Assim, elas conseguem reagir prontamente, mitigando os danos antes que se tornem extensivos.

O Security Information and Event Management (SIEM), por exemplo, consiste em um conjunto de ferramentas que integra o Security Event Management (SEM) e Security Information Management (SIM). Sua função é coletar e normalizar logs conforme um conjunto predefinido de regras, resultando na criação de eventos de análise. 

O Security Operations Center (SOC), por sua vez, representa o centro de operações de segurança, unindo processos, tecnologia e habilidades humanas para estabelecer uma estrutura de gestão sólida. Dentro do SOC, o SIEM exerce uma função essencial na análise de segurança e na identificação de potenciais vulnerabilidades.

Em outras palavras, essas ferramentas podem auxiliar as organizações a detectar tentativas de login malsucedidas, downloads de arquivos maliciosos e tráfego incomum na rede. Além disso, estabelecer planos de resposta a incidentes e equipes dedicadas para lidar com violações de segurança é primordial.

Os planos de resposta a incidentes descrevem os passos que as empresas devem seguir em casos de ataques cibernéticos. Eles incluem procedimentos para identificar e conter o golpe virtual, além de restaurar os sistemas e dados afetados.

#6 Realize assessments periódicos com uso de pentests 

Se você tem um e-commerce, conduza testes de intrusão (pentest) e simulações de ataques para entender como a plataforma reage a potenciais ameaças. Essas iniciativas simulam cenários de ataque realistas para identificar falhas e avaliar a robustez da infraestrutura diante de ameaças.

Durante os testes de intrusão, especialistas em segurança analisam a rede, os sistemas e os aplicativos em busca de pontos fracos. Dessa forma, é possível antecipar possíveis brechas de segurança. 

As simulações de ataques, por sua vez, reproduzem situações de ameaça, permitindo que a equipe de segurança teste a eficácia das medidas de proteção existentes. 

Essas ações preparam a empresa para enfrentar desafios cibernéticos e contribuem para um ambiente digital mais seguro.

Além disso, a ArtemiSec, ferramenta exclusiva desenvolvida pela multinacional brasileira FCamara, é uma inovação em propriedade intelectual voltada para reforçar a segurança online. 

Criada a partir da necessidade de detectar precisamente falhas em sistemas, a ferramenta homenageia a deusa grega Artemis, conhecida por sua associação com a caça e proteção. Semelhante à deusa, a ArtemiSec busca proativamente vulnerabilidades nos sistemas empresariais que poderiam ser exploradas por hackers.

Sua abordagem escalável possibilita realizar varreduras a partir de um domínio na internet, identificando brechas de segurança em sistemas, aplicações, sites e APIs

Após a varredura, os resultados são compilados em um relatório executivo, que classifica as falhas encontradas em categorias de risco informativo, baixo, médio e alto. Com base nesse relatório, é possível elaborar um plano de ação para corrigir cada vulnerabilidade detectada e diminuir os riscos no ambiente.

#7 Conte com o parceiro certo na mitigação de riscos

Por fim, escolher um parceiro confiável para auxiliar na implementação de medidas de segurança é decisivo. Uma colaboração efetiva é capaz de proporcionar acesso a tecnologias avançadas e a expertise necessária para uma proteção adequada. 

Consultoria de TI especializada em nuvem, a SGA, empresa da FCamara, entende que problemas relacionados às ameaças cibernéticas precisam ser tratados com seriedade e cautela. 

Dessa forma, a empresa conta com um time de especialistas voltados para mitigação de danos e oferece soluções robustas de proteção contra ataques. Essas soluções incluem monitoramento de incidentes, avaliação de risco e desenvolvimento de roadmaps de segurança. 

Utilizando as soluções e frameworks mais modernos do mercado, validados pela Microsoft, a SGA se posiciona como o parceiro ideal para a jornada de segurança do seu negócio.

Inteligência artificial generativa (GenAI) e cibersegurança

A inteligência artificial generativa (GenAI) está revolucionando o campo da cibersegurança ao introduzir novas maneiras de fortalecer as defesas digitais. 

Essa tecnologia, que utiliza algoritmos avançados para criar dados, textos, imagens e outros tipos de conteúdo, tem aplicações tanto para fins de segurança quanto potencialmente para ataques.

No lado defensivo, a GenAI pode simular ataques cibernéticos e gerar modelos preditivos para identificar padrões de golpes, superando muitas vezes os métodos tradicionais. Isso facilita respostas mais ágeis e eficazes, minimizando o impacto dos crimes. 

Sistemas baseados em GenAI também podem automatizar a criação de respostas a incidentes, acelerando a recuperação e fortalecendo a resiliência organizacional. No entanto, o uso de GenAI também traz desafios. Existe o risco de que essas tecnologias sejam empregadas para desenvolver ataques sofisticados, como deepfakes, que conseguem enganar sistemas de detecção ou manipular informações. 

Portanto, à medida que a GenAI amplia as capacidades de segurança, também necessita que as técnicas de defesa sejam continuamente aprimoradas para prevenir crimes. Segundo uma pesquisa do Gartner, a adoção da GenAI pelas empresas tem o objetivo de fechar a lacuna de habilidades em cibersegurança e reduzir incidentes causados por funcionários. 

A pesquisa sugere que, até 2026, companhias que integrarem GenAI com uma arquitetura baseada em plataforma em seus programas de cultura e comportamento de segurança terão uma redução nos incidentes. Espera-se que essas empresas experimentem 40% menos incidentes de segurança cibernética causados por funcionários.

Conclusão

Em resumo, a cibersegurança é mais do que uma medida de precaução; é um componente que sustenta a operacionalidade segura e eficiente das empresas. 

À medida que os ataques cibernéticos se tornam mais frequentes, investir em robustas medidas de segurança é prudente para preservar a confiança dos clientes e a integridade do mercado. 

Além disso, uma falha em manter padrões elevados de segurança pode resultar em consequências devastadoras, impactando a estabilidade financeira e a reputação corporativa.

Reconhecendo essa necessidade crítica, a FCamara e SGA posicionam-se como aliadas estratégicas no fortalecimento da segurança das organizações. 

Ao oferecer soluções multicloud, a SGA não só aumenta a segurança, mas também moderniza a infraestrutura de TI das empresas. Essas soluções proporcionam inúmeras vantagens, como maior flexibilidade, escalabilidade e eficiência. 

Dessa forma, sua empresa pode se adaptar rapidamente às mudanças do mercado e às novas exigências de segurança. Portanto, com a FCamara e SGA, as organizações podem avançar confiantemente em direção a um futuro digital mais seguro e resiliente. Quer saber mais informações? Clique aqui!

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