Compartilhamento de dados no Open Finance: por que é tão seguro? 

Compartilhamento de dados pessoais é um assunto que gera dúvidas. Anteriormente, “sistema aberto” e “acessível” eram palavras que ninguém gostaria de ouvir sobre dados bancários. Porém, graças às inovações advindas da transformação digital nos bancos, o conceito de dados abertos tem sido cada vez mais aceito. E, acima de tudo, algo muito positivo. 

Contudo, ainda existem algumas preocupações. Uma delas, por exemplo, é a segurança das informações. Agora, como ter segurança para acreditar que um sistema aberto de compartilhamento de dados é, de fato, seguro? Por incrível que pareça, os dados do cliente estarão mais seguros nesse sistema aberto do que no sistema bancário tradicional. 

Afinal, o que é um sistema financeiro aberto ou Open Finance? 

Atualmente, na era da experiência, se destaca quem oferece mais facilidade e conveniência para o usuário – quem dá as cartas é o consumidor. Nesse sentido, o Open Finance, evolução do Open Banking, traz justamente o conceito de colocar foco no cliente.

Além disso, o Open Finance gera vários benefícios. Por exemplo, personalização de serviços, menores taxas, possibilidade de entrada de novos players no mercado, menor fricção nas jornadas, entre outros. A novidade também promete garantir maior segurança e controle de dados. E esses dados são inteiramente de propriedade do cliente e integrados a um sistema mais seguro contra fraudes e vazamento de informações. 

Como funciona o compartilhamento de dados no Open Finance?

Agora que você entendeu o que é Open Finance, pode estar se perguntando como funciona o compartilhamento de dados. Primeiramente, o compartilhamento das informações entre as instituições ocorre por uma padronização de linguagem de APIs, que é criptografada. 

Ou seja, codificada para que não ocorra nenhum vazamento. Isso só acontece de fato com a permissão do cliente. E, a partir do momento que entende que esse compartilhamento não faz mais sentido, ele pode revogar seu consentimento.

Dessa forma, existem camadas envolvidas nesse compartilhamento. Algumas delas são a segurança técnica de desenvolvimento; a centralidade de segurança tendo uma plataforma única, o diretório; e a segurança por legislação: o Banco Central é um órgão rigoroso que está comprometido com o cumprimento da LGPD no Open Finance. 

Etapas do compartilhamento de dados no Open Finance

A princípio, o compartilhamento de dados no Open Finance conta com seis etapas. Confira a seguir!

Solicitação 

Em primeiro lugar, ocorre a solicitação de compartilhamento na instituição de destino. Essa instituição precisa estar cadastrada e regulamentada com as normas do BACEN. Em seguida, é selecionado o objetivo e a instituição de origem.

Redirecionamento 

Logo depois, o cliente é redirecionado para a instituição de origem para autorizar o compartilhamento. 

Autenticação 

Posteriormente, seguindo os padrões de segurança, é realizada a autenticação. Nesse momento ainda existem todas as regras de segurança com as chaves de cada banco.  

Confirmação 

Nesta etapa, o cliente confere toda a solicitação e confirma.  

Redirecionamento 

Aqui, o usuário retorna para a página da instituição de destino para finalizar o compartilhamento dos dados. 

Efetivação 

Compartilhamento efetivado.

Em suma, o cliente fica bem assistido com uma proteção 360°. Além disso, cabe a ele decidir quando, por quanto tempo, com quais instituições e com qual finalidade irá compartilhar os dados. Desse modo, ele sabe quem tem acesso às suas informações. 

Agora que você está bem informado sobre esse sistema aberto inovador, que tal fazer a integração do seu negócio ao Open Finance? O Grupo FCamara é especialista no assunto e parceiro do BACEN, o que possibilita acelerar em até três vezes a integração da sua empresa ao Open Finance e garantir máxima segurança e compliance com as diretrizes regulatórias. Portanto, não deixe de conferir como te apoiamos em toda a jornada. Clique aqui e fale com um especialista.