Novos hábitos e inovação são impulsos ao setor de alimentos

Aumento populacional se reflete em novas formas de consumo, as quais passam por hábitos saudáveis e preocupação com o meio ambiente.

À medida que o número de habitantes no planeta aumenta, os desafios do setor de alimentos e bebidas também crescem. Estima-se que a população global deve ultrapassar a marca de 10 bilhões de pessoas por volta de 2060, e a quantidade de comida necessária para alimentá-la até o final do século pode precisar aumentar em quase 80%, de acordo com um estudo feito pela Our World in Data.

Responsável por abastecer cerca de 10% da população mundial (ou 800 milhões de pessoas), de acordo com uma pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), o Brasil destaca-se significativamente nesse cenário. Com a visibilidade, vêm também o ímpeto de tornar o setor mais eficiente e encontrar formas inovadoras de desenvolvê-lo. Afinal, com o aumento da população e a crescente demanda do segmento, garantir a qualidade e a entrega tornou-se mais complexo. Diante das mudanças de comportamento ao longo das gerações, manter a competitividade e lidar com as novas exigências tornou-se uma árdua missão.

“Na adequação da indústria de bebidas e alimentos para as próximas gerações, precisamos considerar o envelhecimento da população; os hábitos da geração Z, que contemplam práticas de sustentabilidade; e a urbanização, que engloba os tão falados e atuais serviços de delivery. Nunca é só um fator, a inovação precisa considerar o cenário macro e atuar em todas as frentes que ele exige”, afirma Rodrigo Bürgers, Partner Director da Play Studio, empresa da multinacional brasileira FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa o futuro de negócios.

Os serviços de delivery, por exemplo, têm crescido expressivamente com o passar dos anos. Aliás, o Brasil figura em primeiro lugar no ranking dos países da América Latina que mais utilizam o serviço de entrega, segundo a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Esse aumento na demanda está diretamente ligado à busca constante por maior conveniência no momento do pedido, impulsionando os usuários a procurarem métodos de pagamento mais rápidos e seguros.

“A velocidade é um aspecto de grande destaque. Com a explosão do serviço de delivery, os usuários estão cada vez mais exigentes quanto à praticidade no momento do pagamento, integrada diretamente no aplicativo utilizado. É com este intuito que a FCamara desenvolveu os Iniciadores de Pagamentos, uma solução implementada na terceira fase do Open Banking, que possibilita o uso do Pix em qualquer plataforma online, proporcionando aos consumidores uma jornada de compra mais simplificada”, explica Bürgers.

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