Indústria foca em vendas diretas ao consumidor final como forma de melhorar performance e oferecer melhor experiência de compra
A chegada da Black Friday causa sempre uma movimentação no comércio, seja ele digital ou presencial. Mas não é só esse mercado que está de olho na data; um segmento que tem utilizado estratégias para chamar a atenção de seu público nos últimos anos é o industrial. A proposta do setor é focar no modelo D2C (direct to consumer), ou seja, venda direta ao consumidor sem a intermediação do varejo, oferecendo uma experiência de compras diferenciada.
O D2C deve ganhar ainda mais força nos próximos anos. Nos Estados Unidos, por exemplo, as vendas diretas chegaram a faturar US$ 31,6 bilhões em 2022, um aumento de 41,4% se comparado com 2021, segundo um relatório divulgado pela eMarketer. O Brasil deve seguir essa tendência.
O modelo tem sido uma aposta de empresas em diversos setores, além de uma estratégia importante para aproximar o fabricante do seu público-alvo, como explica Roberto Monfort, diretor da vertical Multisector na FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa o futuro de negócios.
“O modelo de negócios D2C é extremamente vantajoso para marcas que desejam se manter competitivas no mercado, pois amplia o público interessado. A loja passa a vender tanto para outras empresas quanto para o consumidor final, que terá sua jornada mapeada de ponta a ponta. A partir disso, é possível otimizar as ações de marketing e aumentar a captação de leads, resultando em um número maior de vendas”, ressalta Monfort.
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