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Ciência de dados e design: a interação de valor do século 21
Entregar valor no século 21 envolve sistemas de experiência e interação entre organizações e pessoas. Quantas vezes soubemos de projetos milionários de Ciência de Dados que não geraram o valor proposto? Onde que projetos rigorosos cientificamente podem falhar? É justamente na interação entre pessoas e organizações. Estamos falando de interesses bastante diferentes por natureza, porém complementares. Pessoas valorizam as emoções, os vínculos, as boas surpresas. Organizações querem cuidar do negócio, do que gera valor real, daquilo que é objetivo e mensurável.
Ciência de Dados, já sabemos, é uma área interdisciplinar, voltada para extração de conhecimentos, insights e padrões, que servirão como apoio para tomada de decisão. A profissão de cientista de dados já foi considerada a mais sexy do século 21, segundo a Harvard Business Review lá em 2012 e ainda figura como um tipo de atuação profissional muito requisitada. Não à toa, pois, hoje qualquer pessoa com um smartphone na mão, é um produto de dados. Além disso, estima-se que desde 2012, o volume de dados armazenados na internet dobra a cada dois anos, colaborando para que aplicações de Machine Learning extrapolem ambientes acadêmicos e façam parte do nosso dia a dia. Ciência de Dados vibra inovação e é parte essencial da revolução que estamos presenciando (it’s all about Society!).
Em outro universo, porém, não tão distante como muitas vezes inferimos, está o Design, disciplina responsável pela idealização, criação, desenvolvimento, prototipagem, testagem e implementação de produtos e ideias. É a partir destes conceitos e da empatia com o contexto do problema, que nasce o Design Thinking e o Design de Experiências, preocupados em entender o que faz as coisas funcionarem, em conhecer pessoas, o que as frustra, irrita ou o que as deixa felizes, satisfeitas e realizadas, qual o motivo das suas decisões e como domar os riscos em projetos de inovação. O Design aumenta a capacidade de aprendizagem das pessoas e organizações envolvidas em projetos, agregando curiosidade, ingrediente chave para qualquer iniciativa de inovação. Não raro, o Design confere sentido ao processo e prospecta caminhos futuros de solução, prevendo alternativas, fazer vendo e materializando valor no agora. Aqui, estamos ampliando para um entendimento do Design na sua atuação estratégica dentro das organizações e abrindo espaço para o Design Estratégico entregar a sua potência de valor.
Por muitos anos, profissionais de dados e design atuaram cada um no seu quadrado, ainda assim compartilhando princípios tais como a colaboração, o foco no usuário considerando as suas relações sistêmicas, a pesquisa, a experimentação e o impacto real de transformação dos projetos. Então de um lado, designers projetando experiências com princípios do Design Thinking aliado ao Estratégico e no outro cientistas de dados desenvolvendo e treinando modelos assertivos conforme preferência dos usuários e regras de negócio. Assim, aplicar a perspectiva do Design em projetos de Ciência de Dados, garante a resolução de problemas de negócio centrados em necessidades humanas, entregando valor real, conexão e usabilidade. É na combinação dessas duas expertises que encontramos o principal valor do século 21: experiências personalizadas, em tempo real e de grande valor emocional.
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Artigo escrito pelo consultor Mariana Motta Fleck e Aron Krause Litvin.
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Muito bem posta, esta perspectiva da nova economia é absolutamente desafiadora; não há muito tempo para se analisar e tomar decisões que contemplem todos os aspectos de cada negócio, e muitas mudanças são exigíveis quando ainda não há a maturação das decisões imediatamente anteriores.