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Ciência de dados, sobrecarga de informação e os analistas do futuro

Ciência de dados, sobrecarga de informação e os analistas do futuro

A sobrecarga de informações dificulta qualquer tomada de decisão, adiciona camadas muitas vezes irrelevantes, alimenta o caos e tem nome: infoxication. O termo foi citado em um artigo no início dos anos 90, pelo psicólogo britânico David Lewis e no fim da década culminou no livro chamado “Information Overload”.

É humanamente impossível absorver, filtrar, processar e analisar todas as informações, variáveis e acontecimentos disponíveis na sociedade e, enquanto você está lendo esse texto, outras milhões de novas informações estão sendo registradas. O estudo “Data Age 2025”, realizado pela IDC e patrocinado pela Seagate, prevê que em 2025 teremos 175ZB de dados coletivos. Apesar dessa quantidade monstruosa de dados, tenho certeza de que assim como eu, você deseja discernimento e assertividade nas decisões que toma.

Ainda bem que somos uma espécie inteligente, resolutiva e organizada, certo? Para empresas e negócios, desenvolvemos métodos e ferramentas que organizam o caos, sistematizam informações e criam visualizações exatamente como precisamos para apoio na toma de decisão. Hoje chamada de Ciência de Dados, é o meio que, além da visão holística e dos insights, permite que analistas busquem novas camadas de informação, ainda não explícitas ou registradas, por meio de testes e experimentações.

O processo de coleta e análise de dados é sustentado pelo método científico e apesar de parecer redundante, é importante ter isso em mente. Se você fizer ciência, você não vai ter resultados errados. Você terá resultados que suportam ou rejeitam hipóteses, direcionando suas decisões e ações de negócio.

Para finalizar, confesso que sou muito atraída pela evolução e aplicação da Ciência de Dados sob a perspectiva de como esses avanços afetarão nossas decisões individuais. Imagine, por exemplo, lidar com dashboards e modelos que integram nossos dados de saúde e assim podermos planejar nossa vida, driblando doenças e adversidades que eventualmente possam surgir? Pensar analiticamente será um dever de todos na sociedade, no âmbito profissional e pessoal, assim arrisco dizer que todos nós precisaremos ser um pouco de analista de dados no futuro em que personalização e aprendizado de máquina assumem o protagonismo.

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Artigo escrito pelo consultor Mariana Motta Fleck 
Leia também o conteúdo: Case Duratex: Plataforma de Cultura de Inovação

ciência de dados

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