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imagem de uma mão tocando em uma tela com elementos que remetem ao digital value creation

Digital Value Creation: como transformar uma empresa com eficiência

Sobre o que estamos falando?

  • O Digital Value Creation é um framework projetado para assegurar que a transformação digital de uma organização seja robusta e valiosa;
  • Quais são os estágios do framework e como implementá-lo;
  • A FCamara é a parceira ideal para implementar o framework, pois possui um ecossistema robusto que possibilita a entrega de uma jornada integral e bem-sucedida.

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As estratégias digitais robustas e a adoção de inteligência artificial são cada vez mais necessárias para a performance e continuidade dos negócios, independentemente do setor. 

Com os ciclos de transformação se tornando mais curtos, ignorar essa realidade pode resultar em perda de competitividade e eficiência no mercado. 

No entanto, investir em tecnologias emergentes ou se conectar ao ecossistema de inovação não dá garantia de sucesso. Muitas empresas falham nessas tentativas. 

De acordo com um estudo da McKinsey, embora 89% das grandes empresas invistam em jornadas de transformação digital, apenas 31% capturam o aumento de receita previsto e somente 25% alcançam a redução de custos esperada.

Apesar de não existir uma fórmula mágica para o sucesso, há ferramentas e boas práticas que ajudam a conduzir as jornadas com êxito. Com isso em mente, a FCamara desenvolveu o framework Digital Value Creation (DVC) para garantir que as jornadas digitais sejam bem-sucedidas. 

Neste artigo, vamos explorar o que é o DVC, seu propósito, como ele pode ser implementado e seus diferentes estágios. Se você está buscando uma maneira eficaz de navegar pela complexidade da transformação digital e impulsionar o crescimento do seu negócio, continue lendo para descobrir como o Digital Value Creation pode fazer a diferença.

O que é Digital Value Creation?

O Digital Value Creation, ou Criação de Valor Digital, tem como foco organizar projetos digitais sob a ótica do retorno sobre investimento, transformando a adoção de tecnologia e inovação em geração de valor para os negócios.

O DVC pode ser aplicado em sua totalidade ou de maneira modular, integrando-se a estratégias já existentes logo no início. Atualmente, essa flexibilidade é um dos diferenciais em relação às consultorias tradicionais. 

Diferentemente dessas, que muitas vezes optam por descartar planos ou investimentos pré-estabelecidos, o DVC valoriza e aproveita os recursos e estratégias que a empresa já possui. 

Logo, ao possibilitar a integração modular, o DVC permite uma adaptação gradual e personalizada às necessidades específicas de cada negócio. Dessa forma, as empresas podem maximizar o retorno de seus investimentos anteriores enquanto se beneficiam das inovações e otimizações oferecidas pelo framework

Em outras palavras, o DVC é projetado para assegurar que a transformação digital de uma organização seja robusta e valiosa. Além disso, o framework proporciona uma alternativa para que as companhias possam enfrentar desafios complexos com decisões bem fundamentadas. 

Os principais geradores de valor que o framework traz para os negócios são: aceleração das vendas, ganho de eficiência operacional, criação de novas fontes de receitas e projetos de posicionamento. 

Portanto, ao escolher implementar o DVC, as empresas podem ter uma evolução sustentável em seus processos, assegurando que cada etapa da transformação digital contribua para o sucesso do negócio.

Qual o propósito do Digital Value Creation?

O propósito do Digital Value Creation é assegurar que as jornadas de geração de valor sejam fundamentadas em métodos estruturados, mensuráveis e flexíveis, capazes de se adaptar ao contexto específico de cada empresa. 

O framework foi desenvolvido a partir das melhores práticas de mercado e da vasta experiência acumulada pela FCamara em centenas de projetos, cobrindo desde a concepção estratégica até a execução e Go Live. 

Ao contrário de seguir um caminho único e prescrito, o DVC valoriza a adaptação ao cenário de cada organização e possibilita coerência, mitigando riscos. 

Em última análise, o objetivo principal é garantir um retorno sobre o investimento (ROI) consistente e mensurável para todos os projetos digitais implementados.

Imagine-se diante de um obstáculo empresarial complexo, cercado por uma infinidade de opções e perspectivas. Ao se deparar com várias alternativas e critérios de decisão, surge a necessidade de encontrar um caminho que não apenas resolva a situação, mas também permita tomar decisões embasadas. 

É aqui que entra o Digital Value Creation. Esse framework simplifica o processo decisório, tornando-o mais confiável e orientado para resultados. 

Na prática, como a FCamara aplica o Digital Value Creation?

Referência no mercado de tecnologia e inovação, a FCamara aplica o DVC para ajudar empresas a aumentar a eficiência operacional, catalisar novas fontes de receita e incorporar os princípios ESG.

A jornada de geração de valor é organizada em cinco estágios, que são:

  1. Compreensão do momento atual da empresa e do mercado;
  2. Escolha de oportunidades com maior potencial de retorno e compatibilidade com a maturidade da companhia;
  3. Priorização das iniciativas, validação da viabilidade econômica e planejamento do ciclo de desenvolvimento;
  4. Desenvolvimento dos componentes ou produtos digitais que tangibilizem a estratégia de geração de valor;
  5. Medição dos resultados econômicos.

imagem com os 5 estagios de empresas eficientes citados no texto

Além disso, os resultados podem se manifestar tanto no curto quanto no longo prazo. A tolerância a riscos pode variar, e os objetivos podem ser diversos, desde acelerar receitas até aumentar margens. 

Atualmente, o ponto de partida da jornada é a escolha de boas oportunidades. Como os recursos não são infinitos, é recomendável priorizar as iniciativas com maior potencial, menor custo de implementação e menor risco para o negócio. 

Pré-gaming

O primeiro estágio do framework, denominado de pré-gaming, se concentra em identificar e pré-selecionar as oportunidades. Ele é composto por cinco passos:

  1. Formalização do contexto e expectativas

    Primeiramente, é ideal realizar uma análise cuidadosa da escolha das iniciativas, levando em consideração o cenário econômico da empresa, o apetite ao risco, o momento do mercado, os concorrentes e as expectativas de resultados. 

Em seguida, é feita uma revisão dessas variáveis para assegurar que as hipóteses estejam alinhadas com o contexto organizacional. 

Empresas com alto endividamento e fluxo de caixa instável podem buscar, por exemplo, oportunidades de resultados rápidos e de menor risco, definindo prioridades alinhadas aos objetivos.  

Isso é semelhante à forma como questionários de perfil de investidor sugerem investimentos com base na tolerância ao risco e expectativas de retorno. Esse contexto formalizado será útil em vários estágios da jornada, portanto, não deve ser negligenciado. 

  1. Identificação do tipo de oportunidade 

Em seguida, a FCamara identifica se a oportunidade promete acelerar vendas, otimizar operações para reduzir custos, criar novas fontes de receita ou desenvolver posicionamento de mercado. Empresas bem-sucedidas balanceiam esses fatores para impulsionar o crescimento sustentável.

  1. Compreensão do prazo esperado para o ROI 

Depois, entramos na etapa de definir o prazo para que o retorno sobre o investimento ajude a alinhar as iniciativas com as expectativas de tempo da empresa. Esse alinhamento pode ser tanto para resultados de curto prazo quanto para investimentos de longa duração.

  1. Potencial de incremento de receita ou redução de custos 

Mesmo sem informações precisas para estabelecer expectativas de retorno com alta precisão, a FCamara realiza uma avaliação preliminar da magnitude do impacto financeiro para direcionar esforços e recursos de forma eficaz. 

  1. Nível de incerteza 

Por último, define-se o nível de incerteza que a empresa está disposta a aceitar para buscar resultados elevados. O risco associado ao investimento está relacionado ao quanto se conhece sobre o problema ou solução proposta. 

Deficiências internas e volatilidades externas demandam capacitação e estratégias de contingência, respectivamente. Espera-se que os níveis de incerteza diminuam nos estágios subsequentes.

Perspective lenses

Depois da identificação e pré-qualificação das oportunidades mais promissoras, avançamos para o segundo estágio do framework, o Perspective Lenses

Nesse estágio, o foco é desmembrar a natureza dos problemas, distinguindo entre efeitos e causas raízes. Aqui, o objetivo é desenvolver uma compreensão abrangente sobre o problema. Isso envolve, por exemplo, identificar as áreas impactadas e estimar o investimento necessário para sua resolução. 

Além do uso de ferramentas analíticas tradicionais como a espinha de peixe e a análise de Pareto, a FCamara adota a abordagem Perspective Lenses. Esta abordagem inclusive oferece uma visão multidimensional e minimiza vieses, auxiliando a entender o problema de ângulos variados e facilitando o processo de tomada de decisão. 

Com uma equipe qualificada, que inclui especialistas em Estratégia de Negócios e Inovação, Análise de Dados, UX/UI, Engenharia de Software e Segurança em Nuvem, a FCamara realiza uma análise holística e a criação de soluções inovadoras. Além das perspectivas internas dos especialistas do ecossistema da FCamara, esse estágio também demanda benchmarking

Benchmarking, antes de mais nada, é um processo que avalia como os concorrentes estão posicionados. Portanto, a FCamara faz uma análise profunda de cobertura dos processos, complementada por uma comparação para identificar a curva de oportunidade. 

Ao compreender profundamente o problema e as perspectivas externas dos concorrentes, a FCamara prepara o caminho para a concepção de uma solução eficaz.

Smarth path

Após o entendimento do problema no Perspective Lenses, chegamos no momento de definir a solução mais apropriada. Essa etapa, chamada de Smart Path, baseia-se em três premissas principais: 

  1. Endereçar o problema

A solução deve resolver o problema identificado, evitando priorizar tecnologias emergentes que não agregam valor estratégico. Muitas soluções falham ao focar em automação desnecessária.

  1. Ser enxuta

Soluções menores e mais rápidas de implementar são preferíveis, pois reduzem o risco financeiro. Soluções completas podem ser mais caras e lentas, aumentando a exposição.

  1. Respeitar os investimentos anteriores

Sempre que possível, é ideal aproveitar as soluções já existentes e construir novas soluções compatíveis com a arquitetura e infraestrutura atual.

Reconstruir do zero deve ser considerado apenas quando houver uma forte justificativa econômica ou estratégica.

Lean Business Case

O quarto estágio do Digital Value Creation é concretizar as expectativas de resultados por meio de um lean business case enxuto.

O plano de negócios é fundamental para demonstrar a relação custo-benefício da solução proposta. Com recursos limitados, é necessário priorizar oportunidades que de fato agreguem valor. Logo, o lean business case deve considerar no mínimo os seguintes pontos:

  1. Declaração do problema e oportunidades 

Em primeiro lugar, a FCamara detalha os desafios e as oportunidades. Por exemplo, substituir o uso de papel no atendimento médico por um processo digitalizado pode melhorar a operação, reduzir custos e reforçar o compromisso com a sustentabilidade. 

Em resumo, esse passo tem como finalidade dar clareza aos desafios e oportunidades que serão o objetivo da solução proposta para que possam ser acompanhados.

  1. Arquitetura da solução 

Em seguida, a FCamara define a estrutura geral da solução, incluindo requisitos principais, funcionalidades, integrações necessárias e a escolha de tecnologias. Esse estágio é feito em colaboração com as partes interessadas. 

  1. Plano econômico 

Nesta fase, é avaliado o investimento necessário e os retornos esperados. Consideramos estrutura de custos, recursos diretos e indiretos, assim como possíveis parceiros e fornecedores. 

O objetivo é reduzir incertezas e formalizar expectativas a partir de métricas objetivas. Segundo um artigo da Play Studio, empresa que faz parte do nosso ecossistema de tecnologia e inovação, existem cinco métricas que funcionam em qualquer modelagem de negócios:

  1. Capital de Giro Inicial: montante total necessário para executar a operação durante o período simulado;
  2. Valor Presente Líquido (VPL): estima o valor atual das receitas futuras para avaliar o lucro potencial do investimento realizado, utilizando a Taxa Mínima de Atratividade para identificar sinais de lucro ou prejuízo;
  3. Break-even: também chamado de ponto de equilíbrio, determina o mês em que a operação começa a gerar resultados positivos, ou seja, quando a receita supera os custos;
  4. Payback: indica o tempo necessário para recuperar totalmente o investimento inicial;
  5. Taxa Interna de Retorno (TIR): mostra a porcentagem de retorno sobre o investimento, calculada com base na periodicidade do fluxo de caixa.
  1. Matriz de riscos

Com a ferramenta matriz de risco, conseguimos mapear os riscos do projeto com base em sua probabilidade e impacto. Isso orienta, inclusive, a elaboração de estratégias de mitigação caso os riscos se materializem.

  1. Objetivos e resultados esperados

Por último, é definido o que esperamos alcançar com o projeto. Isso possibilita o alinhamento com as expectativas das partes interessadas. No entanto, nosso objetivo vai além de apresentar números e estimativas: buscamos agregar valor tangível ao projeto, fornecendo uma base sólida para o crescimento contínuo da organização.

Building & Measuring Results

Com um business case sólido em mãos, o próximo passo é transformar o planejamento em resultados tangíveis. Neste estágio, a implementação da solução em ciclos iterativos é o grande foco. E, como resultado, permite entregas incrementais de valor e ajustes ágeis conforme necessário.

imagem com os 4 estagios citados no texto

  1. Transformação do business case em backlog 

Em primeiro lugar, o business case é transformado em um backlog detalhado, identificando funcionalidades e requisitos principais para atingir os objetivos financeiros.

A priorização do backlog, com a participação de stakeholders, permite que as funcionalidades mais críticas sejam desenvolvidas primeiro, alinhando-se às necessidades do mercado e objetivos estratégicos.

  1. Segmentação de releases e definição de KPIs 

Com o backlog priorizado, a FCamara segmenta as entregas em releases planejadas para gerar resultados financeiros específicos. Cada release, delineada em um roadmap claro, visa atingir metas estratégicas através de incrementos mensuráveis. 

Logo, KPIs definidos são utilizados para avaliar o sucesso e ajustar a trajetória conforme necessário.

  1. Implementação de cerimônias 

Depois, são estabelecidas cerimônias regulares como planejamentos, revisões e retrospectivas para proporcionar transparência e alinhamento com os objetivos do projeto. 

Essas reuniões são essenciais para colaboração efetiva e ajuste de estratégias diante de novos desafios e mudanças no mercado.

  1. Radar de métricas 

Na última fase, é implementado um sistema de métricas robusto para monitorar o desempenho contra os KPIs. Ou seja, há uma análise de receita incremental, do engajamento de usuários, da redução de custos operacionais e da satisfação do cliente via NPS (Net Promoter Score).

Em resumo, essas métricas são primordiais para validar a eficácia da solução e assegurar os retornos esperados.

Um case de sucesso de Digital Value Creation

Agora que você entendeu o que é Digital Value Creation, vamos te apresentar o case de sucesso do Grupo Elfa, líder na distribuição de medicamentos, serviços e soluções logísticas no Brasil.

Para o Grupo Elfa, manter a disponibilidade contínua de medicamentos e materiais médico-hospitalares sempre foi um desafio. Eles precisavam impulsionar vendas recorrentes, fidelizar clientes e manter um ciclo de recebimentos eficiente. Essas dificuldades não apenas afetavam a operação diária, mas também impactavam a satisfação dos clientes finais e a eficiência geral.

Reconhecendo a necessidade de inovação, a FCamara entrou em ação com seu framework Digital Value Creation. A primeira etapa envolveu a identificação e análise detalhada dos problemas. 

Assim, a equipe descobriu várias questões, como o uso excessivo de papel, altas emissões de carbono devido ao deslocamento frequente de profissionais e perdas de vendas causadas por rupturas de estoque.

Com uma visão clara dos desafios, a FCamara adotou uma abordagem holística. Dessa forma, realizaram benchmarking e análises competitivas, bem como examinaram as curvas de oportunidades do mercado. 

De acordo com esses insights, decidiram implementar a tecnologia RFID na gestão de estoques. Este sistema inteligente alerta sobre mudanças no status dos medicamentos, envia notificações e otimiza toda a operação.

Os resultados dessa implementação foram notáveis. No primeiro ano, o Grupo Elfa já viu ganhos expressivos, com melhorias ao longo dos anos seguintes. Alguns dos resultados incluem: 

  • 23% de ganho de eficiência operacional;
  • Taxa Interna de Retorno (TIR) superior a 500%;
  • Redução de 95% das perdas de produtos vencidos; 
  • 100% de cobertura de faturamento.

O case completo desta transformação está disponível para download. Para aqueles interessados em detalhes mais aprofundados sobre essa implementação e seus resultados, o conteúdo pode ser baixado ao clicar no banner abaixo.

imagem em laranja com um mockup do case Elfa

Conclusão

Em resumo, o DVC potencializa empresas para maximizar valor para negócios e alavancar resultados, construindo estratégias considerando suas atuais capacidades de operação. 

Para quem busca acelerar com sucesso a transformação do negócio, a FCamara é a parceira ideal para implementar o framework, pois possui um ecossistema robusto que possibilita a entrega de uma jornada integral e bem-sucedida. 

Com uma expertise sólida nesse campo, a FCamara oferece desde consultoria e análise até avaliação e suporte, garantindo a total sustentação do processo. 

Entre seus diferenciais, destacam-se a equipe multidisciplinar composta por profissionais qualificados e as parcerias consolidadas com grandes companhias, como a Adobe. 

Logo, ao escolher a FCamara, as organizações podem contar com uma abordagem integrada e colaborativa, focada em superar obstáculos e alcançar o sucesso no mundo digital. 

Se você está pronto para transformar seu negócio e obter resultados impressionantes, estamos preparados para guiar você nessa jornada.

E aí, que tal saber mais? Entre em contato com um especialista clicando aqui e saiba como levar seu negócio a outro patamar.

imagem de um tablet com um e-book sobre digital value creation dentro

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