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Lean Startup: cortar gastos ou eliminar desperdícios?

O termo lean startup têm gerado confusão e mal-entendidos junto a empreendedores de todo o Brasil. O que não surpreende, pois se tornou uma expressão bastante conhecida. Ela é usada o tempo todo para designar coisas diferentes e com significados diversos.

O mais grave equívoco, porém, é aquele que relaciona “lean startup” a certa maneira de, simplesmente, cortar os gastos de uma empresa. Claro que os negócios que a aplicam reduzem gastos, mas seu impacto positivo não pode ser resumido dessa forma.

Na realidade, o objetivo é conquistar um incremento das inversões e criar valor sem necessariamente depender de grandes investimentos iniciais, por meio da gestão de tarefas ou processos.

Para isso, a tecnologia atua como uma forte aliada, tanto mais se o empreendedor tem acesso a plataformas digitais que possam oferecer soluções velozes em curto prazo.

O que é lean startup?

A metodologia Lean Startup busca aplicar os princípios de eliminação de resíduos e de melhoria da experiência do cliente para fundamentar as práticas dos empreendedores — intensificando a rentabilidade e diminuindo riscos desnecessários — por meio da utilização de menores recursos, e de uma melhor gestão de tarefas e processos.

Sua grande contribuição para os empreendimentos atuais está na exigência de que, antes de empregar grandes recursos em produtos e modelos de negócios, a empresa teste suas suposições no mercado.

Mínimo Produto Viável e Pivot: dois conceitos fundamentais

O conceito de MVP, ou seja, mínimo produto viável, é sugerido para evitar a perda de tempo e dinheiro. Funciona assim: a empresa cria um protótipo com funcionalidade suficiente para ser testado no mercado, mas que não custe muito para o seu desenvolvimento. O objetivo é verificar a justeza das premissas fundamentais para o seu sucesso.

O passo seguinte é utilizar o feedback dos clientes iniciais para gradualmente desenvolver melhorias no produto. Para tanto, é preciso uma medição contínua de feedbacks, preferencialmente na forma de experiências em que vários grupos de clientes sejam apresentados a diferentes soluções.

Caso a primeira ideia não funcione como o esperado, deve ser posto em prática o pivot — uma mudança clara da ideia inicial baseada naquilo que se aprendeu com os clientes iniciais.

Fazendo o Pivot

Um grande diferencial desta metodologia, aplicada na maioria das startups, mas cada vez mais utilizada em outros segmentos, é a possibilidade de desenvolver, ao mesmo tempo, clientes e produtos. Para isso, são sugeridas as seguintes etapas:

  • Localização: consiste em encontrar ou selecionar um pequeno grupo de clientes-alvo;
  • Confirmação: é a etapa da descoberta de qual solução deve ser oferecida para o grupo-alvo, além de como vender e receber o pagamento. O intuito é confirmar se o modelo de negócio funciona na prática;
  • Dimensionamento: após a confirmação, a empresa deve aumentar a venda para novos clientes que façam parte do grupo-alvo. Como já foi definido e testado o modelo de negócio certo para esse público específico, evita-se o desperdício de recursos em más ações de marketing.

Quer saber como o seu negócio pode se beneficiar da metodologia lean startup? Entre em contato conosco e veja como podemos ajudá-lo!

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