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Marketplace da indústria: o que é e como funciona
A transformação digital que tanto se falava, provocou centenas de milhares de empresas a repensarem seus negócios da noite para o dia por conta do nosso cenário atual. Embora esta repostagem seja de um artigo escrito em 2018 pelo nosso especialista Franklin Bravos para o portal E-commerce Brasil, não podemos descartar o potencial enorme que este mercado, de marketplace para industrias, esconde e poucos players tem aproveitado.
Sabemos que investir em um e-commerce atualmente é uma ótima alternativa para quem deseja aumentar os lucros, afinal esse mercado vem prosperando cada vez mais. Porém, as grandes marcas e indústrias têm encontrado algumas dificuldades em migrar ou incorporar esse tipo de operação.
Além de encontrar muitos obstáculos na criação de uma loja virtual, a indústria ainda não consegue atingir o consumidor final, pois já tem uma rede de distribuição bem estabelecida e não pode “quebrar” isso. Quando uma grande marca monta um e-commerce próprio, ela pode arrumar uma briga muito grande com seus revendedores.
Uma das soluções para esse problema é a indústria/marca criar um marketplace. Desta forma, ela poder fazer a venda para o consumidor final, sem quebrar a rede atual de distribuição. Ela pode inclusive fortalecer essa parceria, afinal neste modelo de negócio é a marca que promove as vendas.
Você provavelmente já ouviu falar muito em operações em marketplaces e sabe como funciona. Na indústria, o processo é bem parecido, mas acho importante esclarecer alguns pontos. Vamos lá.
Como funciona?
Quando falamos de marketplace para indústria, sempre surgem algumas dúvidas. Entretanto, este processo pode ser mais simples do que se imagina.
Neste modelo de negócio, a venda é feita por meio de um lojista/revendedor, que exporta seus produtos dentro do site da própria indústria, ou marca que ele representa.
A logística fracionada (transporte de pequenas remessas que cobra apenas o frete referente à mercadoria enviada) costuma ser um problema para as grandes indústrias. Por isso, nesse modelo de negócio o objetivo é transferir a logística para o revendedor, já que ele provavelmente já tem o produto em estoque e está fisicamente mais próximo do consumidor. Além dessa facilidade na entrega, o processo permite que o consumidor compre no marketplace e retire na loja física.
O lojista enxerga muitas vantagens neste modelo de negócio, pois existem várias possibilidades e todas levam ao aumento dos lucros. Ele pode ter seu próprio e-commerce e fazer a integração com o marketplace da marca, ou postar manualmente os produtos para venda dentro do painel do marketplace, por exemplo.
Outra preocupação muito frequente das grandes marcas é em relação a concorrência entre os revendedores dentro do marketplace. Nestes casos, a própria indústria/marca dona do marketplace é quem define os parâmetros para essa “competição”. A ordem pode ser pelo menor preço, loja melhor avaliada pelos consumidores, quem tem menos ou mais estoque, quem fez a última venda etc. Além disso, é possível combinar todas essas condições e filtrar o revendedor que mais se encaixa às necessidades do consumidor.
Vantagens não faltam para os dois lados. Sem dúvida, essa é uma ótima alternativa tanto para o revendedor. Afinal, ele terá seus produtos promovidos gratuitamente tanto pela marca, quanto para a indústria. E conseguirá atingir o consumidor final sem quebrar sua rede atual de distribuição.
Artigo originalmente publicado em: https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/marketplace-da-industria-o-que-e-e-como-funciona/
Site OMNIK: https://omnik.com.br/
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