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Microsserviços: o futuro do desenvolvimento de software

Autor: Laís Siqueira e Renato Azevedo Sant Anna

Microsserviços é uma arquitetura de desenvolvimento de software focada em uma única funcionalidade implementada, sobretudo, por vários pequenos serviços.

Diferentemente da arquitetura monolítica tradicional, os microsserviços visam obter escalabilidade. Assim como alta disponibilidade, confiabilidade e desenvolvimento rápido. Dessa forma, separa um aplicativo em partes independentes da lógica de negócios.

Atualmente, uma vantagem é a melhoria no processo de desenvolvimento e teste de aplicações de forma independente com mais agilidade. Sendo assim, a qualidade do código gerado que será posto em produção com menor custo será maior.

Em contrapartida, uma desvantagem dos microsserviços é a maior complexidade na gestão. Isso significa que os desenvolvedores precisarão ter mais atenção.

Além disso, a modularidade é característica vital dos microsserviços. Por isso, eles são capazes de serem empregados a partir de unidades pequenas e independentes. Bem como podem ser dimensionados para atuar de forma conjunta de acordo com a necessidade.

Benefícios da adoção de uma arquitetura de microsserviços

Segundo Association for Computing Machinery, entre os benefícios oferecidos pela arquitetura de microsserviços estão:

– Flexibilidade ao permitir mais opções para o desenvolvedor por não ter dependências entre cada microsserviço;

– Escalabilidade pelo baixo acoplamento e atuação independente na forma de containers que podem ser configurados em clusters;

– Menor granularidade da funcionalidade em questão, o que permite uma maior precisão na etapa de testes.

Essas características, inclusive, permitem que as empresas possam ter a infraestrutura necessária para escalar suas operações de maneira robusta. Assim como com maior tolerância a falhas, dentro de uma arquitetura com eficácia comprovada.

Portanto, os microsserviços podem ser utilizados para melhorar o desempenho das aplicações e a gestão do risco de desenvolvimento de software com maior autonomia.

Por fim, é um framework que pode ser implementado de forma incremental e que permite um grau de controle da aplicação por sua facilidade de atualização em ambiente de testes, sem afetar a aplicação em produção.

Referências

Microservices: A Performance Tester’s Dream or Nightmare? | Proceedings of the ACM/SPEC International Conference on Performance Engineering

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