Por Marcos Moraes, diretor da vertical de saúde da multinacional brasileira FCamara.
Integração é a palavra que promete se consolidar como tendência no setor da saúde este ano. Minhas recentes observações têm confirmado esse fato, especialmente devido à crescente busca dos provedores por unificar as jornadas física e digital, impulsionando experiências contínuas e coesas para os pacientes.
No entanto, é fundamental reconhecer que, embora o foco esteja voltado à integração das jornadas do paciente, isso não se limita a esse aspecto, indo um pouco além: para promover uma experiência integrada, as parcerias entre grandes players da saúde também se tornam estratégicas. Assim, ganham destaque pilares como a interoperabilidade, inovação e eficiência, delineando um panorama onde a excelência nos cuidados de saúde é moldada pela convergência entre esses elementos-chave.
Alguns exemplos claros dessas parcerias relevantes para o mercado incluem a união entre Fleury, Beneficência Portuguesa e Atlântica Hospitais para a criação de uma empresa especializada em oncologia; a parceria da Oncoclínicas com planos de saúde para reforçar a receita; e o mais recente anúncio da joint venture entre a Atlântica Hospitais e a Rede Mater Dei de Saúde para a construção de um hospital em São Paulo. Essas iniciativas demonstram que a integração também é acompanhada pelo pilar da colaboração, e as duas juntas vêm se firmando como estratégia de um mercado tão competitivo.
Leia mais:O chamado da inovação na saúde: integração é a palavra de ordem – Economia SP