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Governança em TI: empresas que usam BYOD estão seguras?
Os últimos anos foram marcados pela flexibilização de políticas operacionais e a busca por estratégias de gestão mais ousadas. Impulsionados pela computação na nuvem e o maior acesso a conexões de rede de alta velocidade, empreendimentos começaram a implementar modelos de governança em TI, como os de homeworking e o BYOD. Dessa forma, profissionais passaram a atuar fora do ambiente de trabalho com mais segurança e confiabilidade.
Nesse sentido, o BYOD destaca-se pela capacidade de reduzir custos, aumentar a satisfação de colaboradores e a capacidade produtiva do empreendimento. No entanto, o uso de equipamentos pessoais no local de trabalho pode expor a empresa a problemas de segurança diversos.
Se você quer saber mais sobre essa rotina que faz parte da governança de TI de vários locais e como implementá-la na sua companhia, leia o nosso post de hoje!
O que é a política BYOD?
Sigla para a expressão Bring Your Own Device (algo que em português pode ser traduzido como Traga o Seu Próprio Aparelho), o termo BYOD é utilizado para políticas de gestão em que funcionários podem utilizar os seus próprios dispositivos computacionais como ferramentas de trabalho.
Esse modelo surgiu na Intel e rapidamente espalhou-se pelo mundo, graças ao seu impacto positivo em várias áreas do ambiente corporativo. Hoje, o BYOD é visto como uma política de gestão moderna, que torna ambientes de trabalho mais produtivos e eficazes.
Principais vantagens do BYOD
A implementação do BYOD em ambientes empresariais pode causar uma grande mudança na forma como processos operacionais e serviços são prestados. Bem executado, esse modelo de gestão pode auxiliar empreendimentos a terem um acesso mais rápido a equipamentos de ponta, uma vez que as rotinas de troca de dispositivos passarão a ser de responsabilidade do colaborador. Assim, as chances dele utilizar uma máquina de última geração passa a ser maior.
Além disso, as rotinas operacionais poderão ser flexibilizadas e a adoção de modelos como o home office será mais simples. Não será necessário uma grande adaptação em ferramentas para que pessoas possam executar as suas atividades longe do ambiente corporativo.
Podemos destacar, também, que a satisfação do ambiente interno e a produtividade será ampliada. Pessoas tendem a ficar mais confortáveis utilizando equipamentos próprios. Nesse sentido, o BYOD acaba por ampliar a capacidade de cada profissional executar as suas rotinas.
Como inserir o BYOD sem comprometer a governança de TI?
Muitos gestores têm um grande receio em relação a adoção do BYOD no seu ambiente de trabalho. A falta de um grande controle em relação aos dispositivos que se conectam na infraestrutura de rede corporativa, pois podem aumentar o número de vulnerabilidades de segurança que existem no ambiente digital do negócio. Diante disso, o planejamento de medidas de segurança é indispensável.
Um dos primeiros passos é a criação de um conjunto de normas de segurança e privacidade que devem ser adotados por todos os profissionais. Elas devem incluir medidas que reduzam o número de vulnerabilidades, aumentem a quantidade de aparelhos atualizados e incentivem o uso de ferramentas de segurança. Dessa forma, a empresa poderá manter os seus sistemas confiáveis.
Da mesma forma, soluções de criptografia, VPN e protocolos de segurança podem ser implementados. Com isso, a empresa poderá manter os seus canais de comunicação e os seus registros mais seguros e protegidos contra tentativas de acesso não autorizado.
Por fim, podemos destacar a necessidade de ampliação das políticas de controle de acesso a dados. Elas garantirão que usuários que estejam com a conta comprometida não acabem expondo informações sigilosas a terceiros. Assim, as rotinas de segurança e governança em TI terão maior capacidade de atuação.
E você, já trabalhou com o BYOD? Conheça alguma dica pra o uso desse modelo operacional? Conta pra gente!
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