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Como o design thinking pode auxiliar em processos de TI

Um estudo realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes) estima crescimento de 3% para o mercado de tecnologia da informação no Brasil, neste ano. Caso a previsão se confirme, será consolidada a tendência de aumento deste mercado que, já há alguns anos, vem crescendo mais que a média mundial. Em 2016, por exemplo, a média global de crescimento para o TI é de 2,4%.

Mercado em expansão em todo mundo e, mais ainda, no Brasil, a área de tecnologia da informação vem buscando novas soluções para melhorar seus processos e inovar para entregar melhores resultados.

E uma das tendências que tem ganhado espaço em nosso mercado interno é o investimento no design thinking. Você sabe o que é isso?

Descobrindo o design thinking

A origem do termo vem do tratamento dado ao design, entre o final da década de 60 e o início da década de 70, como uma forma de pensar. De modo geral, é uma abordagem que permite utilizar ferramentas do design para solucionar problemas de forma inovadora. Isso significa buscar alguns elementos que são comuns na rotina de quem trabalha com design e transportá-los para a realidade de uma empresa.

Equipes multidisciplinares

Colocar em contato pessoas de diferentes áreas para opinar e contribuir para a solução de um serviço ou produto agrega valor não só no produto final, mas em todo o processo de criação e desenvolvimento.

Conhecendo o processo

Antigamente, o foco principal para desenvolver um produto era tentar se colocar no lugar do consumidor e imaginar o que ele gostaria de receber.

Com o design thinking, o processo todo passa por mapear outros sinais, como visão de mundo, experiências culturais e percepções individuais para entregar mais que um produto, mas algo que faça sentido para todas as pessoas envolvidas no processo — incluindo, claro, o consumidor final.

O que TI tem a ver com design thinking?

A abordagem do design thinking deve cobrir desde a definição de um processo até o aprendizado que ele gera depois de concluído. E esse procedimento pode ser aplicado em praticamente qualquer área.

No TI, é possível antecipar problemas percebidos no momento da usabilidade, reduzir custos eliminando o que for desnecessário e encurtando funcionalidades.

Utilizando o design thinking nos processos de TI em 6 passos

Definição

Em geral, as empresas de TI juntam seus técnicos para definir quais os procedimentos serão adotados. Agregar outros membros, de diferentes áreas, pode trazer soluções inesperadas e valiosas

Investigação

Nessa fase é importante estreitar ao máximo o contato com o cliente. Saber o que eles pensam, seu modo de vida, ou seja, saber como é o cotidiano e o pensamento das pessoas atingidas para saber como o produto afetará sua vida.

Idealização

Chamado no meio da publicidade de “brainstorm” é o momento em que uma equipe multidisciplinar deve dar ideias sobre os processos e produtos discutido. É importante levar em consideração todo tipo de ideia já que, ao final desse processo, um senso comum é construído em torno de tudo o que foi levantado.

Realização de protótipo

Assim como no design é imprescindível realizar um protótipo mínimo de um produto para ver como ele funcionaria, na TI é importante realizar esse processo para enxergar melhor se o produto é funcional e cumpre o que havia sido decidido.

Medição

Também faz parte do jogo. Depois de lançado, é hora de avaliar se a proposta está atingindo seus objetivos. Por exemplo, se o produto era um aplicativo para facilitar processos para médicos é preciso saber quantas pessoas baixaram o app, como está sua avaliação e todos os dados que envolvem a realização do serviço.

Aprendizado

Por fim, de posse das métricas da etapa anterior, é hora de avaliar os resultados — e aprender com os erros. Se a avaliação da equipe é de que algo não foi muito bem, é preciso mudar alguns detalhes no decorrer das etapas para arredondar o produto final.

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