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meios de pagamentos digitais

Meios de pagamentos digitais: os avanços tecnológicos e seus impactos

Os criptoativos, sendo mais conhecido pelas criptomoedas, estão crescendo de maneira vertiginosa nos últimos anos, sendo um dos meios de pagamentos digitais mais promissores. 

Ao passo que, atualmente, essa popularização está concentrada no aspecto especulativo, enquanto o uso das criptomoedas como meio de pagamento ainda caminha lentamente.

Segundo a pesquisa de 2021 feita pela Hashdex, o crescimento no número de investidores em criptomoedas foi de 938%, saindo de 30 mil investidores em 2020 para 325 mil neste ano. Nesse sentido, o Bitcoin, por exemplo, está sendo utilizado como ouro, que apesar de ter valor, não é utilizado como moeda de troca no dia a dia.

Por ser uma tecnologia nova, ainda há bastante desconfiança pelo público geral, além da falta de incentivos ao uso diário.

No Brasil, há inúmeros exemplos da aceitação das criptomoedas como meios de pagamentos digitais, como o Shopping Multi Open e Cielo, que anunciaram aceitação do Bitcoin nas máquinas de cartão de crédito.

Entretanto, já há diversos usos e impactos tecnológicos e econômicos dos criptoativos.

O que são as criptomoedas?

Criptomoedas são uma espécie de dinheiro, como o dólar e o real, mas que são totalmente digitais, não são emitidas por governos e não há nenhum controle centralizado.

O Bitcoin, que é a criptomoeda mais valiosa e precursora desse universo, não é a única criptomoeda. Na verdade, há diversas, como Etherium, Binance, Cardano, Tether, XRP, entre diversas outras.

Ao passo que todas utilizam uma tecnologia em comum: a blockchain. Essa tecnologia permite que um sistema centralizado tenha o máximo de segurança e confiabilidade.

Em suma, as criptomoedas possuem as seguintes características:

  • A mineração é como as transações são registradas e validadas, através de algoritmos complexos que são executados por uma rede de computadores independentes (descentralização do sistema);
  • Não há necessidade de intermediários fiduciários, como os bancos;
  • Em geral, o número de criptomoedas é finito, ou seja, após certo tempo o custo para minerar novas moedas fica maior e o número total de moedas também é reduzido;
  • O valor da moeda varia conforme a tradicional lei da oferta e demanda; etc.

Seus impactos tecnológicos e econômicos 

As criptomoedas como meios de pagamentos digitais ainda são incipientes, no sentido que sua atuação como classe de ativo de investimento é muito mais forte, capitalizando mais de US$ 1,7 trilhão em valor de mercado.

Contudo, devido às suas características de preservação do valor da moeda, emissão descentralizada e privacidade, muitas pessoas (e até países) estão adotando, por exemplo, o Bitcoin como moeda de troca do cotidiano. Como exemplo, é possível citar os argentinos e venezuelanos que encontram nas criptomoedas formas de protegerem seu poder de compra contra a inflação galopante.

NFTs: tokenização de marcas e ativos digitais

Indo além do Bitcoin, as NFTs (non-fungible token ou tokens digitais insubstituíveis), também estão ganhando força e já movimentam bilhões de dólares. 

Esses tokens não podem ser substituídos por outro, pois não haverá outro com características equivalentes. Bem como são registrados e protegidos pela criptografia do blockchain, o que garante o valor do NFT.

Assim, há diversos usos para os NFTs:

  • Venda de colecionáveis, como arte, cards, vídeos, músicas, álbuns, etc;
  • Tokenização de ativos das marcas, como artigos digitais para gamers;
  • Tokenização de objetos físicos, como proteção de autenticidade e posse (exemplo disso é a CryptoKicks da Nike, uma patente de tênis com autenticação baseada em blockchain); entre outros.

As possibilidades são inúmeras e podem revolucionar o varejo e também as transações B2B.

Meios de pagamentos digitais: nova realidade na experiência do usuário 

Os meios de pagamentos digitais, incluindo as criptomoedas, são o futuro das transações. Em um universo cada vez mais conectado, os negócios precisam buscar inovar cada vez mais na integração do físico com o digital, o omnichannel, também nos pagamentos.

Atualmente, há diversas tecnologias que impulsionam a nova realidade da experiência do usuário

Nos tópicos abaixo, de forma breve, comentar o que é, como funciona e seus impactos na experiência do usuário, bem como os desafios para os negócios.

Mobile Payment 

É raro encontrar alguma pessoa que não tenha um smartphone consigo a todo momento. Aliás, entre os Millennials, cerca de 41% das pessoas usam o celular para concluir transações.

Assim, o mobile payment é um dos principais meios de pagamentos digitais para os negócios, uma vez que permite o uso de carteiras digitais, pagamentos via NFC, bluetooth, QR Code, Wi-Fi e tantas outras, trazendo comodidade, segurança e praticidade tanto para a empresa quanto para o consumidor.

Integração Direta 

A integração direta de meios de pagamentos digitais permite menores taxas e melhor aprovação das transações dentro das lojas online. Isso porque as transações bancárias são executadas diretamente pelo comerciante, sem necessidade de terceiros.

Assim, valor de tarifas e aprovação é negociado diretamente com o adquirente, o que aumenta o lucro sobre as vendas e possibilita mais flexibilidade para customizar a experiência do usuário no momento do checkout.

Gateways 

O crescimento do e-commerce trouxe diversos desafios para os negócios no recebimento das vendas. A preocupação com a confiabilidade e proteção dos dados é muito grande. É nesse cenário que o gateway como método de meios de pagamentos digitais entra em ação.

O gateway é uma interface que viabiliza a transmissão segura de dados entre clientes, as lojas e bancos em transações online. Nesse sentido, essa tecnologia é crucial na etapa de processamento de dados de pagamento.

Intermediador

Como um gateway, o intermediador faz a ligação entre clientes, comerciantes e adquirentes. A diferença para o gateway é que o intermediador de meios de pagamentos digitais assume a responsabilidade e riscos pela cobrança, enquanto o gateway é apenas a interface.

Tanto intermediadores e gateways são vantajosos para reduzir custos, facilitar a integração de pagamentos, aumentar a taxa de conversão nas lojas virtuais e garantir maior segurança para todos.

Por exemplo, o Broker do Grupo FCamara, que permite integrar diferentes tecnologias e unificar a comunicação, facilitando a troca de informações e centralizando todas as soluções em um único broker de pagamentos. Além de possibilitar integração de diferentes soluções, por exemplo, a integração do checkout da loja virtual com a carteira digital da empresa.

Enfim, há diversas tecnologias de meios de pagamentos digitais que trazem novos paradigmas para a experiência do usuário. Seja com criptomoedas ou com tecnologias de checkout, como gateways, intermediadores, mobile payment ou integração direta, os negócios precisam estar atentos à experiência de compra.

Afinal, 82% dos consumidores abandonam o carrinho antes de finalizar o pagamento, sendo um dos grandes motivos de desistência (23% das vezes) experiência de checkout longo e complicado — daí a necessidade do investimento em tecnologias de pagamentos simples e poderosas para gerar mais negócios!

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