Sobre o que estamos falando? Venture Building e Venture Builder: conceitos, características, diferenças e como…
Funil de inovação: o que é, quando e como começar?
Sobre o que estamos falando?
- O funil de inovação é usado para selecionar ideias inovadoras e como funciona sua aplicação dentro das empresas;
- Como aplicar o funil de inovação e transformar ideias em realidade;
- Com a FCamara, a jornada de inovação do seu negócio é personalizada e focada nos resultados.
O funil de inovação começa quando a empresa decide inovar. Essa ferramenta auxilia os negócios a transformar ideias em realidade dentro da organização.
O caminho para aplicar a inovação dentro de uma empresa passa por fases e processos. Logo, o afunilamento de ideias prioriza as necessidades para o negócio.
Afinal, a empresa precisa manter a inovação viva, estruturada e baseada em resultados, para que ela não se torne somente uma ideia isolada.
Neste artigo, aprofundamos todas as etapas desse funil: da quantidade de ideias geradas, passando pelos filtros até a aplicação de recursos na etapa final.
Isso porque a FCamara incentiva a inovação como potencializadora de novos negócios, incorporando visão estratégica e execução inteligente.
Aqui, abordamos o conceito, as etapas de implementação, o teste e a execução, mostrando como as empresas podem visualizar o potencial de retorno da inovação.
O que é um funil de inovação?
Primeiramente, toda inovação nasce de um conjunto de ideias, sejam elas tangíveis ou não. Porém, o funil de inovação permite saber quais ideias merecem tempo e investimento.
Assim, ele compreende três etapas, que são: geração de ideias; análise, filtragem e priorização; e teste e execução.
Esse instrumento otimiza a relevância de uma inovação e, além disso, permite que as ideias testadas sejam de alta qualidade, sendo claras e com um orçamento justo.
Para que se chegue a esse resultado, sugerimos que o funil de inovação seja flexível, permitindo que a empresa receba sugestões tanto internas quanto de parceiros externos.
Qual é a diferença entre funil de inovação e funil de vendas?
O funil de inovação é inspirado no funil de vendas, um instrumento bastante conhecido no mundo comercial. Ambos são compostos pela mesma estrutura, com topo, meio e fundo, mas têm objetivos diferentes.
Enquanto a finalidade do funil de vendas é rastrear o cliente desde o primeiro contato até a efetivação da compra, o da inovação é entender como o seu produto ou serviço impacta o consumidor.
Embora compartilhe semelhanças estruturais, o funil de inovação se distancia do de vendas porque muitos os vêem como engessado e pouco flexível.
Em outras palavras, o afunilamento de vendas tem começo, meio e fim definidos, enquanto que o de inovação pode ser aberto e flexível, sem prazo para conclusão.
O funil de inovação usa também estratégias da inovação aberta, na qual a empresa não inova sozinha e conta com a contribuição de parceiros externos.
Dessa forma, absorvemos sugestões vindas de fora e também excluímos o que não consideramos relevantes.
Isso permite que o programa de inovação tenha êxito e beneficie os resultados mapeados.
Quais são as etapas do funil de inovação?
Como vimos, o funil de inovação movimenta-se ao captar ideias, analisar e fazer testes de aplicabilidade. Ao longo desse processo, refinamos muitas camadas para alcançar o resultado esperado.
Ou seja, é uma ferramenta que ranqueia e organiza as ideias, mas não necessariamente ela vai resultar num produto, serviço ou processo inovador.
Neste caso, o afunilamento por meio da inovação permite que até mesmo os desafios enfrentados sejam analisados para desenvolver um case, por exemplo, até que se chegue ao objetivo final.
Para isso, sugerimos cumprir algumas etapas para conectar o negócio ao ecossistema inovador.
Ao todo, são três: coleta de ideias, triagem das ideias e teste e execução.
Na primeira etapa, a coleta de ideias:
Essa primeira etapa está no topo. Imagine um funil, certo? Pronto, a coleta é a parte mais larga e funciona como uma peneira de tudo o que será colocado lá dentro.
É neste momento que as ideias nascem, portanto, defendemos a inovação e consideramos os dados e os gargalos desta fase.
Digamos que é a fase em que os bombardeios de ideias acontecem, mas que é necessário observá-los através de vários ângulos.
Nesse período, indicamos a pesquisa como uma grande aliada. Logo, participar de eventos específicos, com o intuito de colher o máximo de informação possível, é uma estratégia que rende análises interessantes.
Essa abordagem, inclusive, é usada por boa parte das empresas que iniciam a sua jornada da inovação corporativa.
Contudo, um ponto que precisamos considerar nesse processo é o envolvimento dos colaboradores. Afinal, eles estão na dinâmica do negócio e conseguem enxergar o desafio proposto sob várias perspectivas.
Sem falar que eles também conhecem o core business, tornando-os verdadeiros aliados nesse percurso. Juntamente com isso, o uso de dados do setor de Pesquisa e Desenvolvimento também pode agregar – caso a empresa disponha dessa área.
Em contrapartida, é nessa etapa que o desperdício do esforço pode acontecer. Para evitar esse gasto de energia, reforçamos que os objetivos estejam claros e alinhados, de modo que se entenda o momento, os problemas e as oportunidades.
Na segunda fase, a triagem de ideias
Chegamos ao meio do funil, ou seja, na etapa da triagem de ideias. Se na primeira fase, todas as informações eram importantes, agora, todas elas passam por uma seleção criteriosa.
Sendo assim, as empresas devem buscar o auxílio de ecossistemas de tecnologia, a fim de tratar os desafios de forma objetiva e clara.
Para isso, a FCamara, um ecossistema de tecnologia e inovação, indica os Labs de Experimentação, cujos ambientes são destinados à validação e desenvolvimento de ideias.
Logo, com essa orientação de parceiros externos, o gestor de inovação fica responsável por avaliar os riscos e os resultados de cada ideia, com o intuito de enxugar o meio desse funil.
Depois, indicamos que o negócio aprofunde nas ideias e analise se elas são capazes de resolver ou não os gargalos pontuados.
O que ajuda é a realização de um pitch day, para que cada área defenda as suas propostas. Feito isto, recomendamos que colaboradores que estão na ponta e que são impactados pela alternativa inovadora aprovem as ideias mais simples.
Enquanto que a ideia mais robusta, e que envolve mais recursos e processos, seja submetida à análise de um comitê gestor de inovação.
Ao final, avaliamos os ganhos durante esse processo de triagem, como o total de ideias que selecionamos, quantas identificamos como capazes de implementar e quantas aprovamos para testar na prática.
Última etapa: teste e execução
Quando uma empresa opta por investir numa jornada de inovação, é nesta fase que ela deseja chegar. No entanto, engana-se quem pensa que se trata de uma fase simples.
Na realidade, essa é uma das mais complexas, pois é quando o negócio está em prática e precisa de uma mobilização maior de recursos, de adaptação dos colaboradores ou da criação de um plano de marketing.
Outro momento considerado importante neste ciclo é a avaliação do Potencial de Retorno sobre o Investimento (ROI). Nesse caso, quando a empresa desenvolve um produto do zero, ela precisa saber se o investimento em valor financeiro e tempo trará um efeito positivo no médio e longo prazo.
Após a implementação da inovação, a fase final do funil contempla também o lançamento no mercado. É neste momento que informações importantes podem nascer e beneficiar o amadurecimento da ideia.
É que, com estratégias de marketing, planos de comunicação e canais de distribuição, é nessa etapa em que os clientes darão o feedback e a inovação passa pelo refinamento contínuo.
Essa troca ainda serve como uma espécie de evidência do quanto a inovação é importante para o negócio no presente e no futuro, sobretudo para a competitividade e o desenvolvimento da inovação organizacional.
Leia também: Gestão da inovação e boas práticas essenciais para os negócios
Entenda como funciona o funil de inovação aberta
A inovação aberta, ou Open Innovation, ocorre quando uma empresa deseja acelerar a inovação dentro do negócio e, como resultado, firma parcerias.
Ou seja, quando uma organização inova nos seus processos, produtos e serviços, mas não dispõe de todas as competências para isso dentro do seu time, ela terá que recorrer ao mercado.
Em resumo, é o momento em que a empresa está mais receptiva ao que vem do externo, sobretudo com relação aos desafios de inovação para o mercado. Empresas como Netflix, Natura e P&G aplicaram a open innovation dentro dos seus processos.
Nesse estágio, é comum que as empresas se unam a universidades, startups, fornecedores, clientes e, até mesmo, a concorrentes, para que a inovação aconteça de forma mais acelerada, já que, juntos, podem identificar dores e soluções para o desafio proposto.
No entanto, antes de recorrer à inovação aberta, orientamos que a corporação confirme a aderência, avaliando características como colaboração, flexibilidade e abertura.
Dessa maneira, quando uma empresa opta por esse tipo de inovação, ela precisa considerar alguns ciclos, para que haja o sucesso do programa de inovação, são eles:
Lançamento de desafios e conexão com parceiros externos
Podemos chamar essa etapa de inovação de entrada ou inbound innovation, que é quando a empresa busca ideias internas e externas, bem como parceiros externos para impulsionar a inovação.
Como destacado anteriormente, a colaboração de universidades, startups, fornecedores e clientes podem ajudar para a criação de insights e sugestões de inovação.
Aqui, aconselhamos criar um artefato de programas que busquem beneficiar e aperfeiçoar os desafios propostos. Programas de crowdsourcing, hackathons, incubadoras ou pesquisas tradicionais, por meio de instituições acadêmicas, podem acelerar esse processo.
Avaliação e seleção de ideias
Desenvolva uma cultura de colaboração interna e externa, para que os colaboradores e parceiros trabalhem juntos, tanto na ativação quanto na seleção das ideias.
Além disso, implemente processos e ferramentas para gerenciar o fluxo de ideias e soluções propostas na fase dos desafios.
Desse modo, além de organizar tudo que vem sendo construído, é possível garantir a proteção da propriedade intelectual.
Escolha o parceiro para desenvolvimento do projeto
Escolha bons parceiros para o desenvolvimento da sua ideação. Para isso, é necessário estabelecer uma relação de confiança, de colaboração e transparência.
Observe que essa escolha não deve estar baseada apenas nas capacidades técnicas do parceiro, mas no quanto essa relação é forte, articulada e rentável ao negócio.
Ainda mais porque são inúmeras as potenciais startups e diversos segmentos disponíveis no mercado. De acordo Cortex Intelligence, já são 12 mil no Brasil e, portanto, são muitas as alternativas.
Diante disso, considere tanto a expertise quanto a conexão como fatores para o desenvolvimento do projeto.
Conclusão
Em conclusão, o funil de inovação é crucial para que as empresas adotem processos inovadores. Ele permite que ideias isoladas ganhem espaço e atenção das organizações.
Mais do que isso, que, aplicadas à realidade, sejam capazes de impulsionar a competitividade e gerar lucratividade às organizações.
Nesse percurso, é comum que ideias, dores e soluções surjam. Entretanto, é fundamental que se tenha visão estratégica e uma execução inteligente.
Aqui na FCamara, estamos preparados para entender o momento da sua empresa, identificar seus principais desafios e conduzi-lo por uma jornada personalizada.
Com o nosso ecossistema, a sua organização é capaz de solucionar desafios, crescer exponencialmente e inovar, independentemente do grau de complexidade do resultado que você busca alcançar.
Quer saber mais? Clique aqui e entenda como podemos destravar o potencial inovador da sua empresa.
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