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Lâmpada explodindo com várias cores esparramando em uma tela de pintura.

Inovação disruptiva: saiba as características e para que serve

Sobre o que estamos falando?

  • Inovação disruptiva como ferramenta de transformação do negócio; 
  • Na busca por eficiência e acessibilidade, o foco está na solução; 
  • Na FCamara, a jornada da inovação explora oportunidades para diversificar ganhos e gerar novos resultados.

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Você certamente já deve ter ouvido falar em inovação ou até mesmo já deve ter usado algum produto ou serviço oriundo dessa proposta. Mas você já pensou sobre a inovação disruptiva? E, nos negócios, quais os seus impactos, já imaginou? 

Neste artigo, a FCamara vai abordar a inovação disruptiva como uma quebra de paradigma. Daqueles em que o processo transforma ou substitui determinado produto ou serviço. 

Portanto, para entender como ela ocorre e se manifesta no mundo, sugerimos que você faça o exercício de pensar que existem diversos tipos de inovação, afinal há pesquisadores explorando e refinando novas soluções todos os dias.  

Dito isto, buscamos também explicar como ela impacta o dia a dia das pessoas, das empresas e como ela se diferencia da inovação tradicional, na qual estamos mais habituados a ver ou usar no cotidiano. 

Sendo assim, neste texto, você encontrará uma abordagem sob o ponto de vista das empresas que estão constantemente experimentando, buscando soluções e, como resultado, performando no mercado usando essa teoria. 

O que é inovação disruptiva? 

A inovação disruptiva rompe com paradigmas, pois ela propõe uma nova solução capaz substituir produtos e serviços anteriores dentro de um mercado. 

Em outras palavras, ela chegou para criar novos hábitos de consumo por ter uma solução mais simples e eficiente. Em contrapartida, a margem de lucro pode ser menor e, logo, a sua consolidação no mercado dependerá da aprovação do usuário. 

Vamos falar mais sobre isso: é que como a disrupção leva à novidades nunca antes vistas e experimentadas, possivelmente o mercado verá a oferta do produto ou serviço com certa desconfiança. 

Por outro lado, isso não quer dizer que a proposta não será aceita, somente que ela demandará mais tempo para que ocorram os ganhos na fatia do mercado.

Todo esse debate ou pensamento apareceu pela primeira vez em 1995, quando Clayton Christensen usou o termo no artigo “Disruptive Technologies: Catching the Wave”. Nele, o autor antecipa a teoria que viria mais tarde a se consolidar em livros. 

Por que as grandes empresas precisam de inovação disruptiva?

Inicialmente, uma corporação pode buscar a inovação disruptiva como uma alternativa para ampliar suas vendas e escalar sua produção. 

Indiscutivelmente, isso pode acontecer. Mas não será do dia para a noite e, portanto, frisamos que a sua implantação necessitará de planejamento, tempo e testes. 

Os benefícios para as empresas, entretanto, são muitos e estão centrados em propor soluções mais acessíveis. Isto é, o que antes estava restrito a um nicho de mercado, agora ganhará nova escala ou patamar. 

E como isso aconteceria? Na prática, com mais conveniência, simplicidade, preço baixo, conforto e economia de tempo e recursos. 

Os negócios também têm que aproveitar esse processo criativo, que pode ser muito rico. E não estamos falando, necessariamente, de recursos, mas de valor agregado. 

E isso acontece porque produtos digitais são mais escaláveis, pois estão preparados e sofrem menos com as mudanças impostas pela tecnologia. 

Outro ponto é que, mesmo não sendo um produto ou serviço de grande escala, a companhia terá a chance de tornar-se mais competitiva e estar mais preparada para lidar com seus concorrentes: os grandes líderes de mercado. 

Em resumo, a iniciativa beneficia a empresa que opta por esse tipo de inovação, pois ela acessa um novo público e novas oportunidades. 

Além disso, os seus colaboradores, que estarão diante de uma companhia com uma filosofia disruptiva e com capacidade para gerar novos postos de trabalho. 

Diferenças entre inovação disruptiva e inovação radical

Como detalhamos anteriormente, a inovação disruptiva passa por um processo em que uma tecnologia, um produto ou um serviço é substituído por uma inovação superior. 

Isso quer dizer que a transformação provocada pela disrupção é tão significativa que há uma mudança no comportamento do consumo do público em geral. 

Ao passo que para o cliente esse produto ou serviço fica mais simples e conveniente, para a empresa também ocorrem vantagens, como altos índices de ganhos, criação de novos produtos e escala, podendo se tornar um líder no seu segmento.

Já a inovação radical, por sua vez, é um processo que provoca mudanças drásticas e consideráveis para determinada organização. 

Uma boa analogia usada para explicar a inovação radical é a estratégia do oceano azul, defendida por dois gurus da área de gestão: Kim e Mauborgne. 

Segundo eles, ao invés de a empresa brigar com os grandes líderes e detentores de mercados, eles propõem que a organização explore outras fatias. 

Mas tem um detalhe: essa proatividade, digamos, demandará um maior investimento de tempo e também de recursos. Vale destacar que se trata de uma aposta e tanto. 

Mas, voltando para a teoria do oceano azul, ela defende capturar um mercado que outras organizações ainda não enxergaram ou que estão brigando ainda nos mercados saturados – os chamados “mar vermelho”. 

Para uma companhia que deseja realizar mudanças, o modelo radical tem muitas vantagens, como:

  • O alcance de novos produtos e serviços; 
  • A mudança total da área de atuação daquele negócio;
  • Captação de novo público-alvo; 
  • Reposicionamento no mercado. 

Diferenças entre inovação disruptiva e incremental

Enquanto a inovação disruptiva melhora seu produto ou serviço para o grande público, ao mesmo tempo, os disruptores entram e criam um mercado que antes não existia. 

Um exemplo disso é o Spotify, quando a empresa encontrou um nicho para atender a público que consumia música apenas CDs ou por meio da pirataria. 

Ou seja, a companhia focou no baixo custo, criou um novo nicho e arriscou em um mercado que os grandes negligenciaram em algum momento, tornando-se líder naquele contexto. 

Por outro lado, a incremental é interessante porque faz as grandes organizações pensarem, digamos, fora da caixa. Seja por meio de pequenas melhorias e atualizações no produto ou serviço que já são comercializados. 

Em linhas gerais, são atitudes ou estratégias que ajudam as empresas a continuarem sendo competitivas e interessantes no mercado, mesmo com uma concorrência elevada e acirrada. 

Para facilitar o entendimento, vamos exemplificar. A Coca-Cola ampliou sua oferta de produtos ao introduzir sabores como limão ou cereja à bebida tradicional. 

Perceba que objetivo dessa estratégia não é romper, ter grandes lucros ou criar novos modelos, mas experimentar como o mercado vai reagir a esse teste e, ainda, gerar novas conexões. 

Como resultado, vemos nessa alternativa uma saída menos arriscada, mais barata e também complexa. Além disso, há empresas que unem as estratégias experimental e radical, simultaneamente. 

imagem de um grupo de pessoas olhando papeis na mesa como se tivessem falando de inovação

Como implementar a inovação disruptiva?

Quando se pensa em inovar dentro de um negócio, certamente a primeira palavra que vem à mente é disrupção. É que a inovação cria um novo mercado ou uma nova tendência de consumo. 

Antes de tudo, vale pontuar que implementar a transformação digital não é tarefa fácil. Ainda mais porque exige que as empresas façam a autocrítica e analisem três fatores: recursos, processos e valores. 

Dito isto, para explorar as oportunidades trazidas pelas transformações, é necessário ter uma visão panorâmica das competências e deficiências do negócio. 

Em conclusão, neste momento, será possível entender quais tipos de mudanças a organização é capaz de gerenciar para alcançar a inovação disruptiva. 

Abaixo, temos algumas pistas de como sua organização pode dar o primeiro passo, confira: 

Lupa dando zoom em dados

Faça a análise de mercado e tendências

Diferentemente da inovação incremental, na disruptiva, a análise de mercado e tendências é primordial. 

Nesse sentido, é necessário ter uma boa visão para entender quais mudanças a organização é capaz de fazer, alcançando um novo hábito de consumo, produto ou serviço.

Um exemplo clássico de como o mercado direcionou sua entrega disruptiva foi o da Netflix. Muitos não sabem, mas a plataforma começou como uma empresa de locação de DVDs online, enviados por correspondência. 

Depois de analisar o mercado, a empresa observou que a disrupção estava no streaming, ou seja, na entrega de filmes por demanda sem sair de casa. Isso só foi possível depois de analisar as mudanças e escutar o que o seu cliente estava almejando. 

Incentive a experimentação

Você só saberá se o seu produto tem aderência ao mercado se testar. Logo, criar um ambiente que incentiva a experimentação é possível e acessível. 

Para isto, sugerimos envolver recursos para projetos sobre inovação, criação de equipes comprometidas com a inovação e com a sua implementação, bem como a sua incubação. 

Mesmo abrindo espaço para tudo isso acontecer dentro do negócio, é fundamental continuar de olho no externo, como nas mudanças de comportamento do consumidor. 

Antes de tudo, a inovação disruptiva é a forma de entender como o cliente quer ser atendido ou sobre o que ele deseja consumir aquele produto.

Crie unidades de negócios independentes

A criação de unidades de negócios independentes pode gerar muitos benefícios para as corporações, a exemplo da descentralização de poder, da agilidade na implementação de estratégias e da promoção da inovação e da criatividade. 

Ao mesmo tempo em que essa estratégia pode ser usada para explorar novos mercados e oportunidades de negócios, ela ajuda também a estruturar o ambiente organizacional.

Mas tem um fato importante sobre essa etapa: é necessário estabelecer os mecanismos de comunicação de modo a permitir que as unidades permaneçam integradas e alinhadas estrategicamente. 

Invista em novas tecnologias 

Um passo importante para saber se a empresa está aberta à inovação disruptiva é a aposta em novas tecnologias. 

Portanto, use as tecnologias mais recentes, como as metodologias ágeis, a exemplo da lean e da scrum, para aprimorar a eficiência e permitir que a empresa use a inovação de forma eficaz. 

Implemente projetos piloto

Implementar um programa de inovação permite criar ideias inovadoras. Sendo assim, utilize metodologias ágeis e lean nos projetos pilotos. 

Isso vai permitir que melhorias contínuas sejam feitas, uma vez que protótipos com usuários reais serão testados e aprimorados.

Escale inovações bem-sucedidas

Apesar da escala não ser tão comum dentro da inovação disruptiva, ela tem a capacidade de tornar a empresa mais competitiva e presente no mercado. 

Você deve estar se perguntando, como isso pode ser feito? A utilização da abordagem da experimentação, projetos pilotos, pocs e mvps e outras variações podem ser adotadas pelas empresas.

De certa maneira, as iniciativas de inovação demandam experimentos antes de se tornarem promissoras, ou seja, até que elas escalem e gerem resultados conscientes e promissores.

Sabemos que é difícil chegar nessa escala tão desejada em virtude dos desafios das métricas, das competências, da mudança de gestão, da agilidade e do financeiro. 

Mas, por outro lado, eles vão permitindo ajustar o plano em relação ao produto ou serviço que está sendo desenvolvido. 

Monitore e adapte

Nenhum produto ou serviço que tenha nascido a partir da inovação disruptiva é uma solução fechada. 

Pelo contrário, sua escalabilidade e seu sucesso dependem do monitoramento constante. 

Portanto, aconselhamos que a empresa permaneça acompanhando o produto ou serviço mesmo depois do que se considera o “fim”. 

Afinal, é neste momento em que feedbacks serão feitos e as adaptações realizadas, de modo a entregar sempre um produto que corresponda às expectativas do consumidor final.  

Exemplos de inovação disruptiva

Entender, por meio de exemplos, como a inovação disruptiva acontece é uma forma de observarmos o que está sendo feito no mercado. 

Isso porque, são empresas ou marcas que apostaram na transformação digital e, com isso, ditaram um novo estilo de consumo a partir de novos produtos ou serviços. 

Confira alguns exemplos para inspirar seu negócio:

Mão segurando um tablet com o dedo apontando para aplicativo da netflix

Netflix

A Netflix permitiu que uma solução na plataforma de streaming de vídeo substituísse o que existia antes, as chamadas videolocadoras. Além disso, ela chegou para ocupar o lugar dos DVDs e Blu-rays. 

Fachada com letreiro nu bank

Nubank 

O Nubank rompeu com os padrões das instituições bancárias tradicionais, permitindo que milhares de pessoas tivessem acesso a cartões de crédito sem muita burocracia. 

A expansão da marca se deu pela quebra de paradigma, já que para ter um cartão “roxinho” não era necessário passar por tantos processos e aprovações. 

Rappi

O aplicativo de entrega Rappi caiu nas graças dos brasileiros durante a pandemia de Covid-19. A sua adesão mostrou que as pessoas estavam receptivas e menos conservadoras ao formato de serviço de entrega. 

Como resultado, a empresa mostrou que era possível pedir um delivery de qualquer coisa, o que acabou sendo uma solução para a época de isolamento social. 

Mão segurando celular com aplicativo Rappi

Conclusão

Por fim, ao longo dessa imersão no que chamamos de inovação disruptiva, vimos no quanto a estratégia vem sendo adotada pelas empresas. 

Seja para romper com as barreiras do mercado, seja para sobreviver a ele, muitas organizações estão recorrendo a este tipo de transformação. 

Como consequência, os produtos e serviços gerados a partir disso têm agregado valor, competitividade e rentabilidade às empresas. 

Vimos também que não há como implementar esta ferramenta sem planejamento e organização, pois a inovação é um processo permanente e que pode não ter fim. 

Portanto, exige investimentos, uso de novas tecnologias e uma mentalidade ágil para romper com as barreiras impostas pelo mercado. Como se vê, são muitos os desafios. 

Aqui na FCamara, temos uma jornada de inovação que pode ser personalizada com etapas que busquem solucionar as dores da sua empresa. 

Quer saber mais? Clique aqui e entenda como podemos levar disrupção, mais tecnologia e inovação ao seu negócio.

imagem anunciando que a FCamara lançou uma jornada de inovação

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