Eficiência operacional na saúde: conheça as boas práticas

A eficiência operacional na saúde é uma preocupação crescente entre os executivos do setor. Em vez de buscar soluções disruptivas, há um foco maior em melhorias de processo e redução de custos. 

Segundo dados divulgados pela Organização das Nações Unidas, o Brasil utiliza, em média, 15% do seu Produto Interno Bruto (PIB) anual em saúde. Por outro lado, alguns países gastam até 35% do PIB para atender cerca de 40% da população. 

Esses números mostram que, apesar dos investimentos, ainda há muito espaço para otimizar os recursos e melhorar os serviços prestados. 

Atualmente, ao adotar tecnologias adequadas, capacitar equipes e monitorar o desempenho, as empresas podem alcançar uma operação mais eficiente e sustentável. Logo, implementar essas estratégias é o caminho para enfrentar os desafios atuais e futuros do setor de saúde.

Neste artigo, vamos abordar como alcançar essa eficiência, destacando práticas e estratégias que podem ser adotadas. 

O que significa eficiência operacional na saúde? 

Eficiência operacional na saúde é a capacidade das instituições do setor de utilizar seus recursos de forma otimizada para maximizar a qualidade da experiência do paciente, enquanto minimizam custos e desperdícios. 

Isso envolve a implementação de processos assertivos, o uso adequado de tecnologias, a capacitação de equipes e a gestão eficiente dos recursos disponíveis. 

Ou seja, o objetivo é criar um sistema de saúde que seja sustentável, economicamente viável e capaz de atender às necessidades dos pacientes. 

Como melhorar a eficiência operacional na saúde?

De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), 68% das companhias no Brasil reconhecem a eficiência operacional como um dos maiores desafios a serem superados. 

Inclusive para cada R$ 1 investido nesse aspecto, as empresas obtêm um retorno médio de R$ 3,20. Além disso, a pesquisa apontou que organizações altamente eficientes têm cinco vezes mais chances de lançar novos produtos e serviços no mercado com êxito.

Portanto, compreender e implementar práticas que melhorem a operação é fundamental para qualquer instituição de saúde que almeja se destacar e prosperar no mercado. A seguir, confira seis dicas para sua empresa alcançar mais produtividade e eficiência. 

Automatização de processos 

Em primeiro lugar, a automatização de processos é um dos pilares para aumentar a eficiência operacional. Com a automação, tarefas repetitivas e administrativas são realizadas por sistemas, liberando os profissionais para focar em atividades mais complexas e de maior valor. 

Por exemplo, a automação pode ser utilizada no agendamento de consultas, no envio de lembretes aos pacientes e na gestão de estoques de medicamentos.

Uso de inteligência artificial 

A inteligência artificial (IA) está transformando a área da saúde. Sistemas de IA podem auxiliar no diagnóstico de doenças, na análise de exames e até na previsão de surtos epidemiológicos. 

Além disso, ferramentas de IA ajudam a personalizar tratamentos, ajustando as terapias conforme a resposta do paciente. Como resultado, isso melhora os resultados clínicos, bem como otimiza recursos e reduz desperdícios.

Leia também: Inteligência artificial na saúde: vale a pena investir?

Interoperabilidade de dados 

A interoperabilidade de dados é fundamental para uma operação eficiente. Em outras palavras, sistemas de saúde integrados permitem que informações do paciente sejam compartilhadas entre diferentes instituições de forma segura e ágil. 

Isso facilita o acesso a históricos médicos, resultados de exames e tratamentos anteriores, proporcionando um atendimento mais coordenado. 

Além disso, a interoperabilidade reduz a duplicidade de exames e procedimentos, economizando tempo.

Adoção de práticas Lean 

As práticas Lean, também conhecidas como Produção Enxuta, são um conjunto de princípios e ferramentas que visam otimizar processos e aumentar a produtividade. 

Originadas na indústria automobilística japonesa, foram adaptadas para diversos setores, incluindo a saúde. Hoje, elas podem ser usadas para facilitar desde a reorganização de fluxos de trabalho até a implementação de melhorias na gestão de estoques e no layout das unidades de saúde. 

O sucesso da implementação depende da cultura Lean na organização, que se caracteriza pelo incentivo à participação de todos os colaboradores e valorização do aprendizado.

Ou seja, a metodologia ágil Lean contribui para a excelência na gestão da saúde, proporcionando benefícios concretos tanto para pacientes e profissionais quanto para as instituições.

Foco na experiência do paciente

Colocar o paciente no centro das operações é essencial para impulsionar a eficiência. Um atendimento centrado no paciente não só melhora a satisfação, mas também pode reduzir readmissões e complicações. 

Portanto, oferecer um ambiente acolhedor, respeitar horários de atendimento e proporcionar canais de comunicação podem ser diferenciais. 

Assim, ao focar na experiência do paciente, as instituições de saúde podem aumentar a fidelização do público.

Integração da cadeia de suprimentos

Por fim, a gestão eficiente da cadeia de suprimentos é primordial para a operação de qualquer instituição de saúde. Isso envolve desde a compra de insumos até a entrega dos mesmos nos pontos de uso. 

Logo, utilizar tecnologias como RFID para rastreamento de equipamentos e medicamentos, bem como softwares de gestão integrada, pode garantir que os suprimentos necessários estejam sempre disponíveis. Assim, é possível evitar interrupções no atendimento.

Eleve a eficiência operacional da sua instituição de saúde com o Health Digital Value Creation

A transformação digital assumiu um papel de protagonismo no setor da saúde, exigindo das instituições uma resposta inovadora para garantir a excelência na gestão e a sustentabilidade do negócio. 

Nesse contexto, o Health Digital Value Creation surge como uma solução disruptiva, capaz de elevar a performance operacional e gerar valor tangível para as organizações de saúde.

Especialista em tecnologia e inovação, a FCamara oferece o framework Health Digital Value Creation, que converte a adoção de tecnologia e inovação em geração de valor para os negócios. 

O Health Digital Value Creation pode ser aplicado em sua totalidade ou de maneira modular, integrando-se a estratégias já existentes logo no início. Em outras palavras, o framework permite uma adaptação gradual e personalizada às necessidades específicas de cada negócio. 

Dessa forma, as empresas podem maximizar o valor de seus investimentos anteriores enquanto se beneficiam das inovações e otimizações oferecidas por esse framework.

Um exemplo de sucesso na aplicação desse framework é o Grupo Elfa. Com mais de 30 anos de história, o Grupo Elfa é um dos líderes em distribuição de medicamentos e serviços e soluções logísticas. 

Controlado por fundos do Pátria Investimentos, o Grupo Elfa enfrentava o desafio de aprimorar a eficiência operacional em sua gestão de estoques. 

Dentre os objetivos delineados estavam: ampliar a visibilidade do giro de produtos em estoque, minimizar perdas de insumos por vencimento, reduzir o lead time de recebimento e diminuir a taxa de churn de clientes.

Com a parceria com a FCamara e aplicação do Health Digital Value Creation, o Grupo Elfa conquistou um ganho de 23% em eficiência operacional e alcançou um TIR superior a 500%.

Conclusão

Em resumo, a transformação digital no setor da saúde é fundamental para as instituições que desejam se manter competitivas. O framework Health Digital Value Creation da FCamara oferece uma solução robusta e adaptável, capaz de gerar melhorias operacionais e aumentar o valor dos negócios. 

Ao adotar esse framework, as organizações podem otimizar seus processos, reduzir custos e melhorar a qualidade do atendimento. Portanto, a implementação do Health Digital Value Creation é um passo estratégico que posiciona sua instituição para enfrentar os desafios do futuro com confiança e sucesso.

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