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Gestão de e-commerce: como evitar erros comuns e alcançar resultados sólidos
Sobre o que estamos falando?
- Gestão de e-commerce: o que é, para que serve, erros comuns e mais;
- Como estruturar seu e-commerce para atingir resultados consistentes e fidelizar seus clientes;
- Com a jornada Full Digital E-commerce da FCamara, seu negócio pode integrar ou orquestrar jornadas personalizadas.
O sucesso de um negócio digital está atrelado ao lucro, à aceitação do público e, naturalmente, às vendas. Essa lógica pode até funcionar no curto prazo. No entanto, para o longo prazo, é indispensável uma gestão que alinhe os princípios e os objetivos da empresa, garantindo resultados consistentes e a fidelização dos clientes.
Imagine que todo e-commerce é como um avião. Para que o voo aconteça de forma suave e segura, é preciso um piloto — o gestor de e-commerce — que coordene diferentes sistemas e instrumentos, como plataformas de vendas, logística e estratégias digitais, mantendo tudo sob controle.
No comércio eletrônico, todas as áreas são essenciais. Não se pode focar apenas na análise de dados. Nesse contexto, cada etapa importa: desde o planejamento estratégico até a entrega do produto ao consumidor final.
Para as empresas que desejam construir uma marca forte no universo digital, cuidar de cada processo é fundamental, sobretudo quando a busca é por lucratividade.
Neste artigo, explicaremos o que é a gestão de e-commerce, por que ela é importante e como escolher as melhores ferramentas para administrar suas vendas online.
Além disso, desmistificaremos conceitos e responderemos dúvidas frequentes para ajudar quem quer apostar nesse modelo de negócios.
O que é gestão de e-commerce?
A gestão de e-commerce é o processo estratégico de administrar todos os aspectos que envolvem o funcionamento de uma loja virtual. Desde o planejamento financeiro até o atendimento ao cliente, ela garante que todas as operações estejam alinhadas aos objetivos da marca.
Em resumo, é a engrenagem que conecta setores como logística, marketing, tecnologia e vendas, promovendo uma experiência integrada e eficiente. Uma gestão bem estruturada traz diversas vantagens para o negócio, como:
- Maior eficiência operacional: processos internos, como controle de estoque, são otimizados e ajudam a reduzir falhas e custos;
- Decisões mais assertivas: ferramentas de análise de dados auxiliam a identificar tendências, preferências de consumo e padrões de compra;
- Fidelização de clientes: ao oferecer uma experiência de compra mais fluida, as chances de conquistar consumidores recorrentes aumentam;
- Competitividade no mercado: com estratégias bem definidas, é possível se destacar em um mercado digital cada vez mais competitivo.
Com o crescimento exponencial do comércio eletrônico, que hoje representa uma parte significativa da economia brasileira, é imprescindível contar com um gerenciamento estratégico para manter a competitividade.
Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), o segmento continuará em ascensão nos próximos quatro anos. Em 2024, o faturamento do setor poderá atingir R$ 205,11 bilhões, um aumento de 10,45% em relação a 2023. Além disso, o ticket médio das vendas digitais deverá ser cerca de R$ 490, enquanto o número total de pedidos poderá somar 418,6 milhões.
Esses números mostram a relevância do e-commerce e destacam a importância de uma gestão estratégica. Ou seja, não basta listar produtos e criar uma plataforma de vendas. É indispensável contar com ferramentas que monitorem as demandas dos clientes, otimizem processos e desenvolvam estratégias para aumentar o faturamento.
E-commerce no Brasil em dados
De acordo com o Relatório de Transformação Digital da América Latina 2024, elaborado pela plataforma Atlantico, o Brasil lidera o avanço global no e-commerce. O estudo aponta que, em 2024, as vendas online no país aumentaram 16%, representando 11% das vendas totais no varejo brasileiro.
O crescimento do e-commerce no Brasil não é homogêneo; alguns segmentos se destacam. Por exemplo, o mercado de roupas e calçados apresentou um aumento na participação digital, com uma elevação de 2,3 pontos percentuais entre 2021 e 2023.
Como resultado, isso reflete uma mudança de comportamento do consumidor, que está mais confiante em adquirir produtos online, mesmo em categorias que antes enfrentavam desafios, como moda.
Do lado corporativo, gigantes como Mercado Livre e Amazon estão se destacando como protagonistas. Essas empresas, juntas, geraram uma receita de US$ 5,5 bilhões em 2024 no setor de retail media — uma área que integra publicidade e vendas digitais. O Mercado Livre responde por 41% dos investimentos em publicidade digital no país, enquanto a Amazon representa 39%.
Além disso, o WhatsApp está se tornando um diferencial para marcas brasileiras. Com 76% da população conectada à internet, o aplicativo não é apenas uma ferramenta de comunicação, mas também um canal de vendas e atendimento.
Atualmente, 95% das empresas no Brasil utilizam o WhatsApp como canal oficial para interagir com seus clientes. Entre as possibilidades que o aplicativo oferece estão:
- Venda direta: conclusão de compras com links de pagamento enviados no próprio chat;
- Promoções personalizadas: envio de campanhas segmentadas para públicos específicos;
- Atendimento automatizado: uso de chatbots para responder dúvidas frequentes e escalar o suporte.
Portanto, essa integração transforma o WhatsApp em uma peça-chave na estratégia de gestão de e-commerce, permitindo que marcas aumentem a proximidade com seus consumidores e melhorem as taxas de conversão.
Para que serve a gestão de e-commerce?
A gestão de e-commerce pode ser comparada a um grande mapa estratégico que oferece uma visão completa do negócio. Esse “mapa” não apenas ajuda a organização a ter uma perspectiva macro de sua operação, mas também funciona como um elo entre todos os setores da loja virtual.
Mais do que supervisionar, a gestão de e-commerce impacta diretamente no desenvolvimento do negócio, conectando as áreas para trabalhar de forma harmoniosa.
Nesse sentido, alinhar os resultados de cada setor com os objetivos gerais da empresa é primordial para alcançar o sucesso.
Vamos detalhar como cada área contribui para o bom funcionamento do e-commerce:
- Financeiro: gerencia e analisa os recursos financeiros do negócio, garantindo equilíbrio e sustentabilidade;
- Estoque: controla a entrada, saída e distribuição dos produtos, evitando excessos ou faltas que prejudiquem as vendas;
- Marketing: desenvolve estratégias de comunicação, cria campanhas e gerencia conteúdos que atraem novos clientes e fidelizam os já existentes;
- Comercial: concentra-se na realização das vendas e no acompanhamento das metas de conversão;
- Logística: é o coração do e-commerce, pois cuida do processo de entrega ao cliente e da gestão de fornecedores;
- Atendimento: oferece suporte ao cliente antes, durante e após a compra, bem como garante uma experiência positiva e a resolução de problemas;
- Tecnologia: sustenta a infraestrutura da loja virtual, assegurando que o site funcione sem falhas e esteja sempre atualizado.
A gestão de e-commerce vai além de apenas supervisionar as áreas. Ela cria um ambiente onde todos os setores trabalham juntos para alcançar objetivos claros, como aumentar a eficiência, melhorar a experiência do cliente e garantir a escalabilidade do negócio.
Sem essa visão integrada, a loja virtual pode enfrentar problemas como falhas na logística, excesso de estoque ou até mesmo uma má experiência do usuário no site.
Por isso, investir em uma gestão bem estruturada é fundamental para qualquer e-commerce que deseja crescer de forma sustentável.
Como fazer uma boa gestão de e-commerce?
Em outras palavras, parceiros especializados em tecnologia ajudam a estruturar sistemas confiáveis e flexíveis. Como resultado, eles asseguram que a loja virtual suporte volumes de tráfego elevados e operações simultâneas sem falhas.
Por exemplo, na escolha de uma plataforma de e-commerce, um parceiro ideal não apenas recomendará a tecnologia mais adequada, como também analisará a melhor integração com marketplaces e soluções de pagamento seguras, como Stripe ou PagSeguro, para atender às demandas dos consumidores.
3. Invista em marketing digital
Estar presente online já não é suficiente nos dias de hoje. É preciso ser lembrado e, mais do que isso, ser encontrado pelos clientes certos.
Nesse cenário, o marketing digital reúne estratégias para ampliar o alcance e gerar resultados consistentes em qualquer e-commerce. Técnicas como SEO (Search Engine Optimization) ajudam a otimizar o site para que ele apareça nas primeiras posições dos buscadores, ampliando a visibilidade orgânica.
Além disso, o uso de anúncios pagos em plataformas como Google Ads ou Meta Ads possibilita segmentar campanhas para públicos específicos.
Dessa forma, sua mensagem pode ter mais alcance para quem tem maior chance de se interessar pelos produtos.
Já as redes sociais, como Instagram, TikTok e Facebook, são boas vitrines para as marcas interagirem com os clientes, assim como apresentar produtos de forma criativa e desenvolver campanhas impactantes,
4. Diversifique seus canais de vendas
Atualmente, diversificar os canais de vendas pode ser uma boa opção para companhias que buscam ampliar suas fontes de receita e alcançar novos públicos. Isso porque estar presente em diferentes plataformas cria oportunidades para expandir a visibilidade e, ao mesmo tempo, reduzir a dependência de um único canal.
Além disso, em um cenário onde o comportamento do consumidor é cada vez mais diversificado, investir em múltiplos canais de vendas permite que as empresas atendam às preferências de clientes que compram em ambientes variados, como marketplaces, redes sociais e lojas próprias.
5. Tenha uma boa gestão de estoque
6. Cuide da segurança do seu e-commerce
Com o Brasil sendo o segundo país mais vulnerável a ataques cibernéticos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, de acordo com a Trend Micro, investir em segurança digital se tornou primordial para as empresas.
Portanto, proteger o seu e-commerce contra esses riscos vai além de evitar prejuízos. Trata-se de assegurar a confiança dos clientes e prevenir o vazamento de dados.
Para criar um ambiente virtual seguro, uma dica é implementar medidas robustas de cibersegurança. Certificados SSL, que criptografam os dados de transações, são indispensáveis, assim como a exibição de selos de segurança reconhecidos, como Norton ou SiteLock, que reforçam a credibilidade da loja para os consumidores.
Além disso, o cumprimento das diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados é fundamental para proteger as informações sensíveis dos clientes e evitar penalidades legais.
Outro ponto importante é a transparência: disponibilize informações sobre a sua empresa, incluindo políticas de privacidade e termos de uso, e ofereça canais de contato acessíveis, como chat, e-mail ou telefone.
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